segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A trempe do ano

    Ricardo Marques Ribeiro (FIFA/MG), com a bola a seus pés, é o árbitro do ano do futebol brasileiro
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    Dentre as definições que dá ao substantivo feminino trempe, a etimologia diz que são três pessoas unidas pelo mesmo objetivo ou interesse comum. No último dia 10 do mês em curso, nominei aqui neste espaço, os três árbitros e os dois árbitros assistentes que na nossa opinião tiveram um desempenho no Campeonato Brasileiro/2015, próximo do que está preceituado nas Regras do Jogo e pela Internationa Board (IFAB).

    O (IFAB) e as regras definem com precisão as atribuições de árbitros e assistentes num confronto de futebol e, por extensão, definiu em quatro pilares a maneira de se avaliar a conduta e as tomadas de decisões dos homens do preto durante o transcurso e após o término de uma partida.
      
    Há duas rodadas do término do Brasileirão da Série (A), decidi emitir meu voto no que tange ao melhor árbitro do futebol brasileiro nesta temporada. Nossa análise está calcada no conhecimento das leis do jogo e nas diretrizes da Fifa e do (IFAB) aos árbitros. 

    Leis e diretrizes que foram divididas em quatros pilares pelo (IFAB) e a Fifa, quando da avaliação do desempenho de um árbitro profissional na direção de um prélio de futebol.

    O primeiro pilar é o técnico (que analisa o conhecimento do árbitro e a interpretação correta das Regras do Jogo na parte técnica e disciplinar).

    O segundo é o pilar físico (que versa sobre a condição física do árbitro durante o jogo nas jogadas de pequena, média e alta velocidade); o terceiro é o tático (posicionamento do árbitro no campo com a bola em jogo e fora de jogo).

    E o psicológico (que avalia o equilíbrio do árbitro nas tomadas de decisões nas partidas normais, de média e alta dificuldade). A Fifa e o (IFAB) classificam as partidas quanto ao grau de dificuldade em: normais, média e de alta dificuldade.

    Jogos normais: são aqueles com poucas faltas, com disputas de pequena intensidade, com lances de fácil interpretação. Ou seja, jogos que não exigem da arbitragem ações contundentes e de fácil controle.

    Jogos de média dificuldade: são os que oscilam entre jogadas fáceis e difíceis. Exigindo às vezes atuação peremptória do árbitro com cartões amarelos e/ou vermelhos, e com disputas de média intensidade e vez ou outra com lances de interpretação que exigem uma atuação considerável do homem do apito.

    Jogos de alta dificuldade: são os que exigem grandes e difíceis interpretações e decisões. Pênaltis considerados polêmicos, gols que geram dúvidas, impedimentos que provocam controvérsias, jogadas violentas, conduta violenta, expulsões, confrontos entre atletas etc....
     
    Diante do motivado, o árbitro que atingiu na sua plenitude os quatro pilares da Fifa nesta temporada no Campeonato Brasileiro, foi Ricardo Marques Ribeiro (FIFA/MG), 36 anos. Mantenho a indicação como melhores assistentes de 2015, Alexandro Rocha Matos (FIFA/BA) e Bruno Boschilia (FIFA/PR).
     

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