domingo, 10 de janeiro de 2016

Enquete da The FA poderá embasar a IFAB.

No ultimo dia (7) um dos segmentos do The International Football Association Board (IFAB), emitiu sinais no sentido de que seja implementado o árbitro de vídeo no futebol, objetivando auxiliar a arbitragem a dirimir lances que não possam ser captados pelo olho humano numa partida.

Mas a decisão da implementação imediata ou de novas experiências a respeito do tema, diferentemente do que se propagou aqui no Brasil, caberá ao colegiado máximo do (IFAB), que irá apreciar o assunto na 130ª Reunião Geral Anual em Cardiff, no próximo dia 5 de março. Colegiado que é formado pela Fifa que tem direito a quatro votos, em conjunto com as quatros associações britânicas (Escócia, Inglaterra, Irlanda e País de Gales).
 
Como a eleição da Fifa ocorrerá no dia 26 de fevereiro de 2016 e a entidade que controla o futebol no planeta é membra nata do Board e tem direito a quatro votos, o (IFAB) estará completo para decidir ou não pela autorização imediata do árbitro de vídeo e em quais tipos de lances será permitido tal prática, ou a continuidade do experimento em competições não oficiais. Lembro que qualquer experiência ou alteração nas Regras de Futebol deve ter ¾ dos oito votos do International Board.

Os ingleses, inventores do futebol, das regras que normatizam sua prática e do “chuveirinho”, a tradicional bola alçada na área penal, via a The Football Association (The FA), pelo andar da carruagem, deverão ser o fator decisivo para que o (IFAB) adote ou não o árbitro de vídeo num jogo.

Faço a afirmação em tela porque, a The FA encomendou uma pesquisa junto aos seus filiados com o intuito de obter as seguintes informações: a) No transcurso de um jogo onde ficará  o árbitro de vídeo? - na (KNVB) Federação de futebol da Holanda, em partidas não oficiais ele fica fora do estádio. b) Em que tipo de lance ele será acionado? c) Qual é o tempo da duração da consulta? d) Quem deve tomar a decisão após análise do lance, o árbitro de vídeo ou o árbitro que está dirigindo o prélio? e) Se existir dúvidas sobre o lance (for inconcluso) – quem decide: o árbitro central ou o árbitro de vídeo? f) Em quais competições a The FA deve implantar ou realizar experiências com a nominada tecnologia?

Diante do exposto, qualquer conjectura ou afirmação sobre o fato  é mera especulação. O correto é esperar pela decisão da reunião do Board, que recebeu nos últimos meses vários estudos e propostas de uma nova tecnologia que poderá ser de grande valia para melhorar a qualidade das tomadas de decisões do árbitro  numa partida de futebol.


PS: Dentre os estudos elaborados e apresentados sobre o árbitro de vídeo ao vivo aos membros do International Board, destaque-se o do brasileiro Manoel Serapião Filho, diretor-adjunto do pilar técnico da CBF e membro do TAP/IFAB (Painel Consultivo do Board), que é o representante da CBF e da Conmebol. Segundo informações, dada a facilidade da praticidade e sua eficácia, o estudo de Serapião Filho é forte concorrente junto aos demais apresentados ao IFAB. 
        

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