Observando
as reuniões do Comitê
de Reformas do futebol brasileiro no
que tange a arbitragem, não encontrei no seu conteúdo nenhuma menção no que diz
respeito a mudança de critérios na indicação dos assessores e delegados de
arbitragem nas competições da CBF. Há muito tempo as funções nominadas de suma importância
para a melhora da credibilidade das tomadas de decisões do árbitro do nosso
futebol, foram “banalizadas” e entregues em alguns casos a dirigentes da Anaf,
associações e sindicatos de arbitragem. UMA VERGONHA!
A
CBF para escamotear a verdade e manter sobre o cabresto da submissão a
arbitragem brasileira, aceita tal situação e alega que as indicações para este
mister é das federações de futebol. Mas a mesma CBF se “esquece propositalmente” de dizer,
que, o Campeonato Brasileiro em todas as suas divisões é de inteira responsabilidade
da entidade.
Ou será
que a CBF escala arbitragem, assessores e/ou delegados, jogos etc... por
escalar? Na verdade temos uma farsa montada há vários anos - e ninguém fez nada até o momento e dificilmente
será feito pelo tal Comitê de Reformas. Em qualquer lugar do planeta
com um mínimo de ética, esta prática incompatível e “vergonhosa”
seria considerada antiética, mas, no futebol pentacampeão tornou-se
corriqueira. POBRE ARBITRAGEM BRASILEIRA!
Resta
aguardarmos o desfecho final das ações do comitê e, sobretudo, quais serão
as ideias, sugestões e/ou contribuições da secretária da Escola Nacional de
Arbitragem, Ana Paula Oliveira, que compõe este comitê na possível alteração na
indicação ou no continuísmo dos assessores e delegados de arbitragem vinculados
à Anaf, associações e sindicatos de árbitros no próximo Brasileirão. Pela conhecimento e histórico do tema arbitragem, Ana Paula deveria se posicionar contra esta medida descabida.
PS (1): “A designação de
sindicalistas vinculados a Anaf, associações e sindicatos da arbitragem brasileira,
na função de assessores e delegados de arbitragem no Campeonato Brasileiro é
uma nódoa. Nódoa que torna o relatório sobre o desempenho do quarteto de
árbitros confeccionado por este tipo de gente, uma análise fajuta”. Salvo se a
CBF mudar os critérios na indicação do quadro de assessores e delegados de
arbitragem.
PS (2): Sindicalistas existem e são eleitos sob a condição sine qua non, para defender e pleitear os interesses da categoria. No que diz respeito a arbitragem, idem. Portanto, está clarividente que enquanto os dirigentes da Anaf, associações e sindicatos continuarem exercendo cargos e recebendo prebendas e sinecuras das federações de futebol e da CBF, as reivindicações e pleitos dos homens de preto não serão alcançadas. A CBF e os sindicalistas teem conhecimento disso, porém, apostam no subdesenvolvimento da confraria do apito brasileiro.
PS (3): A designação do árbitro Leonardo Sigari Zanon, para comandar o segundo confronto da semifinal entre Paraná Clube x Atlético/PR, no domingo (24), na Vila Capanema, é um ato da Federação Paranaense de Futebol, que quer demonstrar que há material humano suficiente no seu quadro de arbitragem para comandar as competições da entidade. Vamos aguardar o desfecho do indigitado confronto.
PS (2): Sindicalistas existem e são eleitos sob a condição sine qua non, para defender e pleitear os interesses da categoria. No que diz respeito a arbitragem, idem. Portanto, está clarividente que enquanto os dirigentes da Anaf, associações e sindicatos continuarem exercendo cargos e recebendo prebendas e sinecuras das federações de futebol e da CBF, as reivindicações e pleitos dos homens de preto não serão alcançadas. A CBF e os sindicalistas teem conhecimento disso, porém, apostam no subdesenvolvimento da confraria do apito brasileiro.
PS (3): A designação do árbitro Leonardo Sigari Zanon, para comandar o segundo confronto da semifinal entre Paraná Clube x Atlético/PR, no domingo (24), na Vila Capanema, é um ato da Federação Paranaense de Futebol, que quer demonstrar que há material humano suficiente no seu quadro de arbitragem para comandar as competições da entidade. Vamos aguardar o desfecho do indigitado confronto.
PS (4): O penal
assinalado corretamente aos 44’ da etapa final no prelio Paraná Clube/PR 2 x 0
Estanciano/SE, pela Copa do Brasil nesta quinta-feira (21), pelo árbitro José
Claudio Rocha Filho (CBF-1/SP), retratou com precisão milimétrica a decadência
da arbitragem da Federação Paulista de Futebol. Após a marcação do pênalti, o
comportamento INDISCIPLINADO
do atleta Da Silva do Estanciano, desaprovando com palavras, gestos e apontando
o dedo em riste na direção da face da arbitragem foi deprimente. Ao invés de
agir, o árbitro e o assistente nº (2) preferiram administrar a indisciplina do
jogador. Resta saber quem os indicou para o quadro da Relação Nacional de
Árbitros (RENAF).
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