O discurso do presidente da Anaf, Marco Antonio Martins, está em descompasso com a prática - foto: Safergs
Provocou surpresa geral
entre os participantes do congresso da Associação Nacional de Árbitros de
Futebol (Anaf), realizado em Brasília, no final de semana que passou, a
presença na mesa que abriu o aludido congresso, do vice-presidente da Anaf, da
Região Nordeste, Arilson Bispo da Anunciação. A surpresa veio em função de que
Anunciação foi nominado representante de todos os sindicatos de árbitros de
futebol presentes ao evento, e, detentores da Certidão
de Registro Sindical (Carta Sindical) - que são o CEARÁ, RIO G. do SUL e SÃO
PAULO.
O nó da questão é que a
Bahia não possui a Certidão de Registro Sindical – e, portanto, lá não há
sindicato - mas, sim, uma associação de árbitros de futebol. Se o objetivo é
fortalecer os sindicatos como apregoa a Anaf no seu site, nada mais justo,
seria chamar para a composição da mesa, um dos três dirigentes mencionados e
portadores da (Carta Sindical). Quem não possui a indigitada CERTIDÃO, diz o
ministério do Trabalho e Emprego (MTE), não possui identidade sindical.
Procurei saber qual foi a
reação dos presidentes dos sindicatos DETENTORES da (Carta Sindical), João
Lucas (CE), Carlos Castro (RS) e Arthur Alves Júnior (SP), presentes ao
congresso sobre o fato, mas ninguém respondeu aos nossos contatos.
Lembro que, o estado do
PARANÁ possui a (Carta Sindical) há mais de uma década - porém, a Anaf num
total desrespeito a Constituição, a CLT
e contrariando o post no seu site de reforçar os sindicatos, tem preterido o
SINDICATO e convidado a associação dos árbitros paranaense para as reuniões de
trabalho e congressos. Eventos que acontecem duas vezes ao ano, mas nada ou
muito pouco tem acrescentado de positivo aos apitos e bandeiras.
Enquanto o discurso do presidente da Anaf, Marco Antonio Martins, não se coadunar com a prática, a categoria dos homens de preto
do futebol pentacampeão, sobretudo, aqueles que compõe a Relação Nacional de
Árbitros de Futebol (RENAF), vai continuar ocupando o último banco da última
locomotiva milionária do futebol. O resto é LERO-LERO!
PS : A exemplo da Bahia que não
possui a CERTIDÃO DE REGISTRO SINDICAL DE ÁRBITROS DE FUTEBOL (Carta Sindical) - Santa Catarina, também não é detentora da (Carta Sindical) porque, quando da solicitação
da indigitada CERTIDÃO pelos catarinenses, quem preencheu a documentação e
protocolou junto ao Cadastro Nacional das Entidades Sindicais, órgão vinculado
ao Ministério do Trabalho (MTE), o fez em desconformidade com a legislação do (MTE).
PS (2): Portanto, quem não possui a aludida
CERTIDÃO e auto intitula-se sindicato, está faltando com a verdade. Se a
arbitragem almeja respeito dos diferentes segmentos que gravitam no futebol é
chegada a hora de agir com verossimilhança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário