Nomeado pelo presidente da
CONMEBOL, Alejandro Dominguez, ao cargo de presidente do Comitê de Arbitragem
da (CSF), o brasileiro Wilson Luiz Seneme, que também é membro do Comitê de
Árbitros da FIFA, com equilíbrio e profissionalismo, vem implementando
paulatinamente uma série de medidas na arbitragem Sul-americana.
Além de reformular totalmente a
composição e o conceito do Comitê de Árbitros da (CONMEBOL), e criar a
pré-temporada para os apitos e bandeiras Sul-americanos, fato inédito - a
presença de Seneme, de Amélio Andino, Jorge Larrionda e Oscar Ruiz na condução e
designação dos homens de preto nas competições da (CONMEBOL), devolveu aos
filiados da mais importante confederação de futebol da América do Sul, a
confiança nas decisões da confraria do apito.
Equilíbrio e profissionalismo
que, pode ser observado na designação dos homens de preto, que irão manejar o
apito e as bandeiras na segunda rodada da Copa Libertadores da América.
A presença dos apitos
brasileiros, Sandro Meira Ricci (FIFA/SC), em Arequipa (Peru), e de Wilton Pereira
Sampaio (FIFA/GO), na Colômbia, expõe de maneira irretocável a seriedade do
Comitê de Árbitros da (CONMEBOL), quando da confecção da escala nos jogos da
Libertadores.
PS: A designação dos
assistentes Alessandro Rocha de Matos (o melhor da modalidade na América do
Sul) - e do paranaense Bruno Boschilia, ao lado do árbitro Wiltom Sampaio, é o
reconhecimento da excelente fase que o indigitado triunvirato vivencia na
atualidade.
PS (2): Considerado a maior
revelação da arbitragem brasileira da última década, o árbitro Rodolpho Toski
Marques (FIFA/PR), que foi revelado pelo professor Nelson Orlando Lehmkuhl, após
conquistar o escudo da FIFA, foi designado pela CONMEBOL para atuar no
Campeonato Sul-Americano de Futebol Sub-17 no Chile. Nem bem desmanchou a mala
de viagem que levou ao Chile, Toski Marques terá que arrumá-la novamente – na quarta-feira,
o apito paranaense será o quarto árbitro de Sandro Meira Ricci no confronto
Melgar (Peru) x Emelec (Equador).
DE PRIMEIRA (1): Na coluna desta segunda-feira
(12), explicaremos o porquê não é criada a Federação Brasileira dos Árbitros de
Futebol. Apenas uma deixa: Dada a legislação vigente, só pode se candidatar e
compor a diretoria da Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol, quem é
presidente de sindicato ou filiado a algum sindicato da categoria. Membros das Associações
de Árbitros de Futebol, além de não terem direito a voto não podem ocupar
nenhum cargo eletivo na futura federação. Se sair a Federação acaba a "boquinha".
DE PRIMEIRA (2): Nunca tive e não tenho pretensão
de ser candidato ou ocupar qualquer cargo, em nenhuma entidade vinculada a
arbitragem. Seria cínico se afirmasse ao contrário. Meu desejo é ver o árbitro do
futebol pentacampeão, sair da última poltrona da bilionária locomotiva que é o
futebol brasileiro, e deixar de ser tratado como [MERCADORIA DE TROCA]
entre o “status quo” que comanda o nosso futebol – e, por conseguinte,
vê-lo valorizado em todos os sentidos, em função da sua importância dentro do
contexto de uma partida de futebol, o que não acontece na atualidade.
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