domingo, 12 de março de 2017

EQUILÍBRIO E PROFISSIONALISMO É O DIFERENCIAL DE SENEME

                                                              Crédito: CBF

Nomeado pelo presidente da CONMEBOL, Alejandro Dominguez, ao cargo de presidente do Comitê de Arbitragem da (CSF), o brasileiro Wilson Luiz Seneme, que também é membro do Comitê de Árbitros da FIFA, com equilíbrio e profissionalismo, vem implementando paulatinamente uma série de medidas na arbitragem Sul-americana. 

Além de reformular totalmente a composição e o conceito do Comitê de Árbitros da (CONMEBOL), e criar a pré-temporada para os apitos e bandeiras Sul-americanos, fato inédito - a presença de Seneme, de Amélio Andino, Jorge Larrionda e Oscar Ruiz na condução e designação dos homens de preto nas competições da (CONMEBOL), devolveu aos filiados da mais importante confederação de futebol da América do Sul, a confiança nas decisões da confraria do apito.

Equilíbrio e profissionalismo que, pode ser observado na designação dos homens de preto, que irão manejar o apito e as bandeiras na segunda rodada da Copa Libertadores da América.

A presença dos apitos brasileiros, Sandro Meira Ricci (FIFA/SC), em Arequipa (Peru), e de Wilton Pereira Sampaio (FIFA/GO), na Colômbia, expõe de maneira irretocável a seriedade do Comitê de Árbitros da (CONMEBOL), quando da confecção da escala nos jogos da Libertadores.

PS: A designação dos assistentes Alessandro Rocha de Matos (o melhor da modalidade na América do Sul) - e do paranaense Bruno Boschilia, ao lado do árbitro Wiltom Sampaio, é o reconhecimento da excelente fase que o indigitado triunvirato vivencia na atualidade.

PS (2): Considerado a maior revelação da arbitragem brasileira da última década, o árbitro Rodolpho Toski Marques (FIFA/PR), que foi revelado pelo professor Nelson Orlando Lehmkuhl, após conquistar o escudo da FIFA, foi designado pela CONMEBOL para atuar no Campeonato Sul-Americano de Futebol Sub-17 no Chile. Nem bem desmanchou a mala de viagem que levou ao Chile, Toski Marques terá que arrumá-la novamente – na quarta-feira, o apito paranaense será o quarto árbitro de Sandro Meira Ricci no confronto Melgar (Peru) x Emelec (Equador).

DE PRIMEIRA (1): Na coluna desta segunda-feira (12), explicaremos o porquê não é criada a Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol. Apenas uma deixa: Dada a legislação vigente, só pode se candidatar e compor a diretoria da Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol, quem é presidente de sindicato ou filiado a algum sindicato da categoria. Membros das Associações de Árbitros de Futebol, além de não terem direito a voto não podem ocupar nenhum cargo eletivo na futura federação. Se sair a Federação acaba a "boquinha".

DE PRIMEIRA (2): Nunca tive e não tenho pretensão de ser candidato ou ocupar qualquer cargo, em nenhuma entidade vinculada a arbitragem. Seria cínico se afirmasse ao contrário. Meu desejo é ver o árbitro do futebol pentacampeão, sair da última poltrona da bilionária locomotiva que é o futebol brasileiro, e deixar de ser tratado como [MERCADORIA DE TROCA] entre o “status quo” que comanda o nosso futebol – e, por conseguinte, vê-lo valorizado em todos os sentidos, em função da sua importância dentro do contexto de uma partida de futebol, o que não acontece na atualidade.   






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