quarta-feira, 15 de março de 2017

QUAL É O CUSTO/BENEFÍCIO DAS REUNIÕES E CONGRESSOS DA ANAF?

A divulgação aqui neste no Blog, da situação das entidades de classe que “representam” a confraria do apito do futebol pentacampeão, expôs que as reuniões de trabalho e/ou congressos da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) e congêneres, que reúnem-se duas vezes ao ano, conforme divulgado amplamente no sitio da Anaf, na sua maioria foram infrutíferas.

Após sete anos da administração de Marco Antonio Martins e o grupo que lhe dá sustentação, a categoria dos homens de preto tem a “comemorar”, o RECONHECIMENTO da atividade do árbitro de futebol como profissional. Não confundir RRECONHECIMENTO com REGUALMENTAÇÃO, que é o que não aconteceu. A lei nº 12867/2013 é clarividente: o árbitro de futebol do Brasil é profissional. A partir daí não tem mais nada, pelo menos até o momento que escrevo esta coluna.

As demais demandas onde a Anaf pleiteou ou ajuizou ações como: a profissionalização no sentido de propiciar direitos contidos na (CLT), direito de arena, direito de imagem, direito de participação nas estratosféricas verbas de patrocínios, que a CBF explora na vestimenta da arbitragem da Relação Nacional de Árbitros de Futebol (RENAF), deram com “Os burros n'água”.

Não obstante o exposto acima, ao longo de sete anos, nenhum sindicato foi criado. Os sindicatos do PARANÁ, RIO G. do SUL e SÃO PAULO, já existiam e eram detentores da Certidão do Registro Sindical, antes de Marcos Antonio Martins (foto) e seu grupo assumirem o comando da Anaf.
                                                          Crédito: Anaf
O sindicato de árbitros de futebol do Ceará, é bom frisar, saiu no final de 2016, pela abnegação do seu presidente João Lucas, do sindicalista Ciro Camargo, que é diretor da (UGT) e da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Diante do relatado acima, pergunta-se: Qual é o custo/benefício à confraria do apito que é da (RENAF) e labora nas competições da CBF, das reuniões de trabalho e congressos da Anaf?  Apitos e bandeiras da (RENAF) que pagam 5% à Anaf das taxas de arbitragens e há vários casos de árbitros que pagam a anuidade a Anaf.

PS (1): É crescente a insatisfação em todo o país dos apitos e bandeiras da (Renaf), com o modus operandi da ANAF. Há um segmento que não quer pagar a taxa anual e, por consequência, o desconto do percentual de 5% das taxas de arbitragem que é cobrado nas competições da CBF. Percentual que é divido assim: 3% fica com a Anaf. E,  2% com a associação onde é realizado o jogo do Campeonato Brasileiro, independente da categoria.

PS (2): Diante de um quadro de escassez em termos de conquistas à categoria dos apitos e bandeiras, resta saber, qual será a pauta que a Anaf irá apresentar e discutir na reunião de trabalho, que está programada para o próximo mês de abril na cidade de Rio Branco (Acre). 

PS (3): Aliás, quem é que irá pagar o traslado aéreo, a estadia e a deliciosa culinária que será servida aos dirigentes da Anaf em Rio Branco, no Acre?  Resposta: Você que é árbitro e/ou bandeira com sua contribuição financeira. Sendo redundante: QUAL É O CUSTO BENEFÍCIO À CLASSE DOS HOMENS DE PRETO, DOS CONGRESSOS E REUNIÕES DE TRABALHO DA ANAF?


PERGUNTAR NÃO OFENDE: As forças ocultas permitirão a criação de novos sindicatos de arbitragem, visando a criação da Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol, ou continuarão agindo nos labirintos do universo da arbitragem como COVEIROS? 

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