Horas
antes da abertura da Copa das Confederações que está sendo
realizada na Rússia, o (The IFAB), única instituição com poderes
para autorizar experimentos e/ou mudanças nas REGRAS DE FUTEBOL,
anunciou via o diretor de arbitragem da FIFA Massimo Busacca (foto) e do
ex-atleta Marco Van Basten, diversas proposições que devem ser
analisadas e testadas no ano que vem, com o objetivo precípuo de
tornar o futebol um espetáculo de entretenimento na sua essência.
De
todas as sugestões que acompanhei na coletiva na cidade de Gramado
(RS), onde passei o feriado e o final de semana que passou, a que
julgo de fundamental importância para a otimização do futebol, é
a que aumenta o tempo de bola em jogo.
A
FIFA e o (The IFAB) querem um mínimo de sessenta minutos de bola em
jogo. Aliás, na maioria das competições da Europa a bola já rola
mais de 60 minutos, com raras exceções.
Isto
é possível no Velho Continente porque, a formação sociocultural
desde a infância dos dirigentes, dos atletas, dos técnicos, da
arbitragem, da imprensa e dos torcedores é totalmente diferenciada
das demais nações do planeta. Lá pensa-se no coletivo e não no
individual
Além
do aspecto sócio cultural de cada envolvido nos jogos de futebol da
Europa, há um outro ingrediente que influi sobremaneira no tempo de
bola rolando e na qualidade dos confrontos: “A conscientização de
todos os envolvidos no futebol dentro e fora do campo de jogo,
independente da categoria que está sendo disputada, de que se
procederem em desacordo com as leis que regem o futebol, a punição
disciplinar e em algumas situações pecuniária, é tiro e queda”.
Aqui
está na nossa opinião, o principal fator que transformou o
conceito do futebol europeu e o elevou a um patamar qualitativo,
econômico e de espetáculo de alto nível - o que dificilmente será
alcançado por outros continentes. As demais propostas servem como
complemento.
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