O
pênalti “escabroso”
assinalado contra o São Paulo/SP, na partida contra o Coritiba/PR,
no domingo que passou, aos 40 minutos da etapa inicial, pelo árbitro
Anderson Daronco (FIFA/RS) - em conjunto com o árbitro assistente
adicional (AAA) Eleno Todeschini, expôs de maneira cristalina a
ruína da arbitragem brasileira, que, está laborando nesta
temporada no principal torneio da CBF, o Campeonato Brasileiro de
Futebol.
A
escalada de erros de apitos, assistentes e (AAA) e os consequentes
prejuízos às equipes participantes do Brasileirão, tiveram início
na 5ª rodada da primeira fase - nas Séries (A e B) - e desde então,
a classificação das aludidas competições, sofreu mutações jogo
a jogo.
Nominar
os erros e quem os praticou é tarefa fácil. O “nó” da questão
é elencar as causas pelas quais o quadro de árbitros da Seleção
Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf), atingiu o estágio de
mediocridade atual.
Mas
para se chegar até lá, convenhamos, a tarefa não é difícil. Com
as três últimas administrações da CBF, incluso a atual de Marco
Polo Del Nero, envolvidas em escândalo de corrupção que está
sendo investigado pelo (FBI-EUA) – almejar
uma arbitragem com conteúdo qualitativo - só sendo “cretino”.
Com
uma comissão de arbitragem dirigida por Marcos Marinho, que não é
árbitro de futebol e nunca apitou uma partida de futebol de pelada
de menino de conjunto habitacional -, e tem no continuísmo sua
principal característica, almejar
uma arbitragem com um percentual de erros aceitável, até
porque o árbitro é humano, não passa de devaneio.
Almejar
uma arbitragem no futebol detentor de cinco Mundiais de Futebol, em
consonância com o praticado no século 21 - onde analistas de campo,
analistas de vídeo, delegado especial e tutor de árbitros -
escalados pela CBF para avaliar o desempenho dos apitos, bandeiras e
(AAA) no Brasileirão - e ninguém sabe o qual é o teor dos
relatórios, já que os erros atingiram proporções descomunais e
aqueles que erraram continuam sendo escalados, só se for um
“debiloide”.
PS:
A CBF disponibilizou ao quadro da (Senaf) neste Campeonato Brasileiro
os seguintes departamentos e afins: 1) Departamento de
Arbitragem/CBF/DA. 2) Comissão de Arbitragem 3) Escola Nacional de
Arbitragem de Futebol (Enaf). 4) Corregedoria de Arbitragem. 5)
Ouvidoria de Arbitragem. 6) Um membro nos painéis físico, mental e
um no Médico. 7) Analista de campo, analista de vídeo e delegado
especial de arbitragem. 8) Distribuiu e postou no seu site várias
circulares da CA/CBF e do The IFAB, livro de REGRAS DE FUTEBOL
atualizado e diferentes cursos, inclusive sobre o (AV)
à confraria da (Senaf).
PS
(2): O resultado de toda esta parafernália foi um fracasso nas
tomadas de decisões dos apitadores no campo de jogo, nesta temporada.
Desejo que aqueles que tem poder de decisão na CBF, comecem hoje um
planejamento à arbitragem brasileira para 2018 - o objetivo visa não termos a
repetição do cenário “doloroso” de 2017, na área
da arbitragem.
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