segunda-feira, 27 de novembro de 2017

“DECADÊNCIA CONTUMAZ”


O pênalti “escabroso” assinalado contra o São Paulo/SP, na partida contra o Coritiba/PR, no domingo que passou, aos 40 minutos da etapa inicial, pelo árbitro Anderson Daronco (FIFA/RS) - em conjunto com o árbitro assistente adicional (AAA) Eleno Todeschini, expôs de maneira cristalina a ruína da arbitragem brasileira, que, está laborando nesta temporada no principal torneio da CBF, o Campeonato Brasileiro de Futebol.

A escalada de erros de apitos, assistentes e (AAA) e os consequentes prejuízos às equipes participantes do Brasileirão, tiveram início na 5ª rodada da primeira fase - nas Séries (A e B) - e desde então, a classificação das aludidas competições, sofreu mutações jogo a jogo.

Nominar os erros e quem os praticou é tarefa fácil. O “nó” da questão é elencar as causas pelas quais o quadro de árbitros da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf), atingiu o estágio de mediocridade atual.

Mas para se chegar até lá, convenhamos, a tarefa não é difícil. Com as três últimas administrações da CBF, incluso a atual de Marco Polo Del Nero, envolvidas em escândalo de corrupção que está sendo investigado pelo (FBI-EUA) – almejar uma arbitragem com conteúdo qualitativo - só sendo “cretino”.

Com uma comissão de arbitragem dirigida por Marcos Marinho, que não é árbitro de futebol e nunca apitou uma partida de futebol de pelada de menino de conjunto habitacional -, e tem no continuísmo sua principal característica, almejar uma arbitragem com um percentual de erros aceitável, até porque o árbitro é humano, não passa de devaneio.

Almejar uma arbitragem no futebol detentor de cinco Mundiais de Futebol, em consonância com o praticado no século 21 - onde analistas de campo, analistas de vídeo, delegado especial e tutor de árbitros - escalados pela CBF para avaliar o desempenho dos apitos, bandeiras e (AAA) no Brasileirão - e ninguém sabe o qual é o teor dos relatórios, já que os erros atingiram proporções descomunais e aqueles que erraram continuam sendo escalados, só se for um “debiloide”.

PS: A CBF disponibilizou ao quadro da (Senaf) neste Campeonato Brasileiro os seguintes departamentos e afins: 1) Departamento de Arbitragem/CBF/DA. 2) Comissão de Arbitragem 3) Escola Nacional de Arbitragem de Futebol (Enaf). 4) Corregedoria de Arbitragem. 5) Ouvidoria de Arbitragem. 6) Um membro nos painéis físico, mental e um no Médico. 7) Analista de campo, analista de vídeo e delegado especial de arbitragem. 8) Distribuiu e postou no seu site várias circulares da CA/CBF e do The IFAB, livro de REGRAS DE FUTEBOL atualizado e diferentes cursos, inclusive sobre o (AV) à confraria da (Senaf).

PS (2): O resultado de toda esta parafernália foi um fracasso nas tomadas de decisões dos apitadores no campo de jogo, nesta temporada. Desejo que aqueles que tem poder de decisão na CBF, comecem hoje um planejamento à arbitragem brasileira para 2018 - o objetivo visa não termos a repetição do cenário “doloroso” de 2017, na área da arbitragem.

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