segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

ARBITRAGEM 2020: MAIS DO MESMO

                                                                     Foto: FOX SPORTS


Entra ano sai ano e lá estão os apitos e bandeiras do futebol brasileiro, nos campeonatos estaduais, na Copa do Brasil, no Campeonato Brasileiro da CBF, na Copa do Nordeste etc.. perpetuando os erros de interpretação e aplicação das Regras de Futebol.

Há árbitros e assistentes neste início de ano, que, sem nenhuma parcimônia, exibem uma rotunda protuberância abdominal, em função do excesso de tecido adiposo, o que impede o metabolismo de enviar ao cérebro humano de maneira ágil aquilo que ele viu - e em muitos casos, dificultando a compreensão. O resultado disso é um árbitro mal fisicamente e, por conseguinte, cometendo erros crassos no jogo que está conduzindo.

Sem um projeto de  excelência de formação, e requalificação nas escolas de arbitragem das Federações Estaduais, com instrutores meia-boca, sem investimentos em seminários, congressos, painéis e sem intercâmbio com a CONMEBOL, UEFA e a FIFA - os árbitros brasileiros, quando chegam no quadro nacional de arbitragem da CBF, com raras exceções, chegam mal formados, cheios de vícios, de erros, e quando escalados, passam a decidir os resultados em alguns jogos.

Em assim agindo, a arbitragem brasileira com honrosas exceções, está ocupando um lugar indevido que pertence aos artistas do espetáculo, os atletas de futebol e, por extensão, causando prejuízos incalculáveis ao outrora melhor futebol do mundo.

Se a CBF não intervir nas escolas de formação de árbitros das federações, em curto espaço de tempo vai faltar árbitro e assistente  com qualificação para o Campeonato Brasileiro da entidade.

PS: Nos últimos anos, todos os  (apitos) elevados ao pela CBF ao quadro da FIFA, ao receberem o escudo da instituição internacional, caíram de produção vertiginosamente. Aliás, o atual quadro CBF/FIFA, com (10) membros, tem apenas dois árbitros que conseguiram escapar da hecatombe que solapa a arbitragem brasileira: Raphael Claus (foto) e Wilton Pereira Sampaio.      
  
       

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