Das agências internacionais
Em Bruxelas (Bélgica)
Deputados de vários partidos políticos holandeses pediram ao governo explicações sobre uma série de concessões secretas que o Estado teria oferecido à Fifa, como parte da candidatura da Holanda para sediar a Copa do Mundo de 2018. A ideia da campanha inclui a Bélgica como parceira na divisão da organização, tal como foi realizado em 2002, com a Coreia do Sul e o Japão.
A preocupação dos parlamentares se iniciou após a rede de televisão RLT mostrar um dossiê da candidatura, onde são apresentados diversos compromissos controversos. Um deles estabeleceria uma área de dois quilômetros ao redor de cada estádio onde não poderia existir nenhuma publicidade de empresa que não esteja autorizada pela Fifa. Segundo a RLT, o país daria poderes especiais para a polícia garantir essa e outras regras destinadas a proteger os interesses comerciais da organizadora da Copa.
Também de acordo com a matéria, o governo teria concordado em fornecer à Fifa uma completa isenção de impostos durante toda a estadia desta no país. A Holanda ficaria responsável pela reforma nos estádios e por todos os custos de segurança, o que pode chegar a um valor de 200 milhões de euros (460 milhões de reais).
Além da candidatura Holanda-Bélgica, Inglaterra, Rússia, Estados Unidos e outra dupla, Espanha e Portugal, também aspiram sediar a edição de 2018 da Copa. Holanda e Bélgica já trabalharam em conjunto na Eurocopa de 2000, vencida pela França.
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