Ranking dos Assistentes CBF

Márcio Luiz Augusto de São Paulo, lidera o ranking dos árbitros assistentes da CBF, os demais são: Gilson Bento Coutinho-PR, Vicente Romano Neto-SP, Marcelo Bertanha Barison-RS, Marcos dos Santos Pessanha-RJ, Helberth Costa Andrade-MG, Ricardo Ferreira de Almeida-RJ, Ediney Guerreiro Mascarenhas-RJ, José Chaves Franco-RS e Paulo Ricardo da Conceição-RS. Os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, são os que mais investem em arbitragem no país, esses estados contam com 4 assistentes cada um entre os vinte melhores no ranking nacional que é composto por 197 nomes. Minas Gerais que passou por uma crise no estadual, tem dois. A surpresa é o estado do Paraná ter emplacado dois assistentes entre os vintes, a comissão de arbitragem local comandada pelo ex-árbitro Afonso Vitor de Oliveira, sofre pesadas criticas da imprensa local, por não ter implementado até o momento, um projeto com o escopo de revelar novos árbitros e assistentes, com isso, deixando o futebol paranaense sem as devidas condições para competir em grau de igualdade com os demais estados. .
Há informações de que no Paraná, além de estamparem a logomarca de propaganda no uniforme, os árbitros ainda tem que comprar meião, a R$ 10.00. A comissão local pensa pequeno, cobra material dos árbitros e anda na contramão da historia, não dá condições de trabalho aos seus árbitros, conseqüentemente viverá na sombra de quem inova e busca se aperfeiçoar.


Veja abaixo a lista dos vintes primeiros do Ranking
01 MÁRCIO LUIZ AUGUSTO SP 03/08/69 240,62
02 GILSON BENTO COUTINHO PR 19/10/66 232,40
03 VICENTE ROMANO NETO SP 04/12/78 220,41
04 MARCELO BERTANHA BARISON RS 17/07/70 218,04
05 MARCO A DOS SANTOS PESSANHA RJ 03/03/67 215,27
06 HELBERTH COSTA ANDRADE MG 18/11/66 215,20
07 RICARDO M FERREIRA DE ALMEIDA RJ 10/03/71 201,77
08 EDINEY GUERREIRO MASCARENHAS RJ 15/01/68 201,19
09 JOSÉ A CHAVES FRANCO FILHO RS 18/01/71 200,69
10 PAULO RICARDO SILVA CONCEIÇÃO RS 29/12/65 198,29
11 MARCELO CARVALHO VAN GASSE SP 09/03/76 195,96
12 CARLOS A NOGUEIRA JUNIOR SP 31/01/71 194,63
13 MARRUBSON MELO FREITAS DF 21/02/75 193,88
14 CLERISTON CLAY BARRETO RIOS SE 03/07/79 192,63
15 FABRÍCIO VILARINHO DA SILVA GO 19/07/80 192,32
16 ENIO FERREIRA DE CARVALHO DF 07/02/70 191,48
17 JOSÉ JAVEL SILVEIRA RS 20/09/70 187,31
18 WAGNER DE ALMEIDA SANTOS RJ 20/11/70 179,99
19 IVAN CARLOS BOHN PR 04/12/72 172,37
20 JAIR ALBANO FE


PS: As brilhantes colocações no Ranking da CBF, dos árbitros assistentes Gilson Bento Coutinho (CBF-PR) e 19ª do assistente Ivan Carlos Bohn (CBF-PR), é motivo de satisfação ao Futebol paranaense sem somra de dúvida. Mas, quem acompanha minhas observações sobre o quadro de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol, sabe que o foco não é apenas estar bem posicionado no Ranking. É preciso mais que isto. Ambos, Coutinho e Bohn, em que pese a ótima classificação, não preenchem os requisitos básicos exigidos para serem submetidos ao teste da Fifa se convocados hoje pela CBF. Isto porque, a Fifa estabeleceu como um dos requisitos precípuos no processo seletivo, tanto o árbitro como o assistente, a idade de 25 a 30 anos. Hoje, o Paraná, não possui nenhum nome (árbitro ou assistente), preparado com densidade física, técnica e teórica, que fale fluentemente o inglês para enfrentar um teste da Fifa.
É imperativo, que a Federação Paranaense de Futebol e sua Comissão de Arbitragem, para competirem em grau de igualdade com as demais federações, no que tange à arbitragem, implementem mecanismos didáticos, objetivando a formação e preparação de um quadro específico para atender as exigências da CBF e da Fifa. Digo isto, porque a federação, comissão, árbitro ou assistente, que ficar circunscrito aos campeonatos estaduais, está em descompasso com a realidade, já que em curto espaço de tempo, esse tipo de competição irá sumir do calendário do futebol brasileiro. O que se nota no quadro de árbitros de futebol do Paraná, é apatia total, a carência de treinamentos ou orientações específicas para estes profissionais, principalmente, porque nos cursos de formação para árbitros de futebol, realizados nos últimos anos pela (FPF), as orientações foram aplicadas de forma genérica, sem uma formação particularizada e adequada para o exercício da atividade do árbitro de futebol. Basta assistir uma partida do infanto-juvenil, juniores, campeonato amador da (FPF), que está na sua segunda rodada, e ver-se-à, a ausência de um projeto e de um modelo de gestão modernizante, da atual Comissão de Árbitros, que acompanhe, oriente, fale com os atuais e com os futuros apitos da (FPF). Quem se ater a observar atentamente os árbitros da suburbana aos sábados à tarde, ficará sabendo porque o desempenho dos nossos apitos no campeonato paranaense de profissionais é fraquíssimo e, por extensão, saberá porque não revelamos talentos na arbitragem em nosso futebol. Convido o leitor para dar uma olhada no amador de sabado à tarde. Vale a pena conferir

Não adianta exibir a quantidade de 320 árbitros diplomados ou inscritos na (FPF), se a qualidade se restringe a apenas três nomes. Evandro Rogério Romam, Heber Roberto Lopes e Roberto Braatz. O futebol do Paraná precisa de um projeto e de um modelo, que deveriam ser implementados há seis anos atrás, quando a atual comissão formada pelas mesmas pessoas até a presente data, tomou posse. Mas ainda há tempo de mudar, basta vontade, empreendedorismo, criatividade e uma comissão que viva o dia a dia da arbitragem paranaense, e não fique circunscrita ao interior do estado, caso contrário, o futebol paranaense, em curto espaço de tempo, terá que " importar" árbitros de outros estados para as suas competições, que dirá, oferecer um árbitro ou um assistente de alto nível para a CBF.
Fonte: Apito Nacional
Valdir Bicudo - bicudoapito@hotmail.com