quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Aperfeiçoar os conhecimentos

O árbitro é um científico e precisa continuar os estudos para evoluir junto com o futebol


O árbitro de futebol, imagem de maior relevância numa partida, na forma ilustrativa podendo-se dizer que é o verdadeiro “rei do jogo”, não pode ficar restrito aos conhecimentos que lhe foram outorgados pelo diploma. O futebol, religião maior nos tempos atuais, vive um processo sistemático inovatório, isso pela ligação em que os acontecimentos se desdobram e, pelo que, exigem de maneira específica do árbitro o que se poderia dizer a sua científica educação continuada, isto é, sentir-se como nunca tivesse deixado a escola.

Todavia, o que se articulo reto, é utópico, pois tomando o diploma nas mãos, o árbitro de futebol se preocupa em aplicar o que aprendeu no passado, fazendo como que o futuro não fosse de transformações.
Pois, a educação continuada, como está explicada no livro Sinais de Trânsito do Árbitro de Futebol, em sua página 10, diz: “Chamamos a atenção para a responsabilidade que as Federações Estaduais têm sobre a boa formação e conduta de seus árbitros e sobre o permanente aprimoramento dos mesmos com periódicos treinamentos, painéis, seminários, testes físicos e teóricos, discussões de arbitragem”. Exige-se dessas entidades seriedade nas indicações desses profissionais para jogos locais e para compor o quadro da CBF, considerando sua conduta dentro e fora do campo.

A sequência de equívocos das arbitragens, decidindo no apito jogos do Brasileirão/2010, explicita de forma inequívoca a má formação dos árbitros pelas federações estaduais e a ausência total das diretrizes do nominado livro, que de há muito foram renegadas pelas comissões de arbitragem. São pouquíssimas as federações no Brasil que realizam e planejam a pré-temporada, que mantém uma escola de árbitros com instrutores de excelência, com o objetivo de acompanhar, orientar e expor aos árbitros as deficiências praticas pelos mesmos nos jogos, e além disto, é flagrante a ausência de um código de conduta para os árbitros antes, durante e após as partidas.

Por derradeiro, a idéia é nossa, pelo que estamos observando das arbitragens, com um número expressivo de equívocos técnicos, já nos parece que não pode mais ser postergada a criação do instituto das arbitragens, para acampar as inúteis escolas de arbitragens, porque ser árbitro é ser alguém científico. E nada mais a dizer.
Fonte: Justiça Desportiva

Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

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