segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Luxemburgo dispara contra a arbitragem


Depois do árbitro Heber Roberto Lopes, agora foi a vez de Sérgio Corrêa, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, ser alvo da ira do técnico Vanderlei Luxemburgo, comandante do Atlético/MG. O motivo da revolta foi um pênalti marcado a favor do Santos na vitória do Peixe por 2 a 0 no último domingo, dia 22 de agosto, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, além de outras marcações da arbitragem. Para o treinador, há algo pessoal contra ele por parte de Sérgio Corrêa.
“E a interpretação do gol eu vou me portar, eu tenho que falar o negócio do Sérgio Corrêa, o torcedor do Atlético tem que ficar preocupado com isso. O Sérgio Corrêa talvez não goste muito de mim, não sei se alguma coisa tende: ‘Olha, na dúvida é contra, não é nem contra o Atlético, é contra o Luxemburgo’, porque vamos reportar ao jogo do Botafogo. O (Leonardo) Gaciba, o jogador do Botafogo bota a mão na bola, ou bate a bola na mão dele, ele dá o gol, pois ele interpretou daquela forma. O Werley estava com a mão próxima do corpo. Na hora, não precisava nem de juiz, e ele está tão coberto quanto eu, o Heber (Roberto Lopes) e ele dá o pênalti com o jogador com a mão próxima ao corpo. E aí, num jogo duro, difícil, contra um adversário que tem muitos jogadores de qualidade, o árbitro tem uma interpretação dessas e você sai atrás. Depois, fica mais complicado”, disse Luxa, em entrevista à Rádio CBN.
Esta também não foi a primeira vez que Luxemburgo citou Sérgio Corrêa em suas críticas à arbitragem. O mesmo aconteceu após a partida contra o Avaí, no dia 24 de julho, quando o time mineiro teve dois jogadores expulsos pelo árbitro gaúcho Leandro Pedro Vuaden.
Ainda sobre o último jogo, Luxemburgo afirmou que Heber pecou também na falta de critérios, prejudicando o Atlético/MG que, na opinião do treinador, apresentava um bom futebol na Vila Belmiro.
“O Aranha fez uma defesa boa no primeiro tempo e nós tivemos o controle do jogo. Tivemos a bola para matar no primeiro tempo, sair na frente e não fizemos. Fomos para o segundo tempo e aí eu acho que o juiz (árbitro) decidiu o jogo. Ele conseguiu amarelar o (Rafael) Jataí e o Serginho. Com 20 minutos de jogo eu tinha o Jataí e o Serginho amarelados. Quer dizer, para pegar um jogador como o Ganso e como o Neymar amarelado é duro. Aí você vai ver o Serginho na primeira falta do jogo ou na segunda ele tomou o cartão amarelo. O Pará tinha feito uma falta igualzinha aqui no Neto Berola e não aconteceu nada. É duro você sair de campo com uma derrota, de novo, onde você teve uma atuação muito boa, contra o adversário jogando na casa dele, e que tem interferência da arbitragem no resultado. É complicado”.
Fonte: Justiça Desportiva

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