segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Zico e Simon debatem o uso da tecnologia no futebol


Junto com a utilização dos dois árbitros de baliza, uma das questões mais polêmicas da atualidade do futebol é a adoção de recursos tecnológicos para auxiliar a arbitragem.


Há quem considere que a inovação colocaria um ponto final num dos aspectos mais charmosos e apaixonantes do esporte: a polêmica a respeito de determinadas decisões do árbitro. Por outro lado, existe quem entenda que a busca da perfeição no cumprimento das regras do jogo, inclusive com o uso da tecnologia, é condição indispensável para o fortalecimento e credibilidade de um esporte que mexe com as emoções de bilhões de pessoas - além, claro, de movimentar anualmente uma montanha de dinheiro. É sobre este tema emocionante que o consagrado Arthur Antunes Coimbra, o Zico, e o igualmente laureado Carlos Eugênio Simon estarão debatendo no dia 5 de novembro, em São Paulo.
Uma pesquisa da TNS Research International encomendada pela Nokia revela que 94% dos torcedores brasileiros são favoráveis ao uso de tecnologia para auxiliar a arbitragem do futebol. O levantamento resultará num debate entre Zico e Carlos Eugênio Simon no próximo dia 5 de novembro, no Museu de Imagem e Som de São Paulo, às 20h, com entrada gratuita e com convites que devem ser retirados uma hora antes do evento, na bilheteria do MIS, avenida Europa, 158.
Entre os dados que esquentam a conversa está a crença de que a tecnologia pode ajudar no mundo do esporte. Para desespero dos amantes das mesas redondas, 94% das pessoas concordam que a tecnologia pode evitar erros no esporte, como ponto eletrônico e chip na bola, por exemplo. E 95% acreditam que a tecnologia deveria ser usada por juízes no esporte para evitar injustiças. Mas 39% dos espectadores temem que o uso excessivo das tecnologias pode atrapalhar o andamento das partidas e deixá-las cheias de interrupções. Este blogueiro é francamente favorável. Até porque o tempo que se perde nas reclamações é bem maior do que o eventualmente utilizado para dirimir dúvidas.

Fontes: Juca Kfouri e Assessoria de Imprensa do SAFERGS

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