segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Raio-X da arbitragem

Sábado, na Vila Capanema

Em mais um dos seus disparates, o árbitro Edivaldo Elias da Silva, no jogo Paraná Clube 0 x 2 Cianorte, não expulsou um dos atletas do Cianorte na primeira fase, que agrediu com uma violenta cotovelada a face do volante Alan, do Paraná. E o mais grave: a agressão ocorreu sob os olhares do indigitado árbitro, que tinha a jogada na sua totalidade dentro do seu campo visual. Na pág. 28 do livro Regras do Jogo da Fifa está escrito: “agredir ou tentar agredir um adversário”. Isto significa jogo brusco grave e o atleta que assim proceder deve ser expulso (cartão vermelho) e o árbitro deverá marcar tiro livre direto contra a equipe do infrator e tiro penal se a infração ocorrer dentro da área de pênalti. Uma boa arbitragem no aspecto técnico, porém, foi omisso no quesito disciplinar. Nota da arbitragem, 1,5.
PS: Na primeira rodada, em Ponta Grossa, Edivaldo Elias da Silva, com a omissão do assistente José Carlos Dias Passos, deixou de assinalar pênalti indiscutível a favor da equipe dos Campos Gerais.

Domingo, em Arapongas

O estilo de arbitragem implementado pelo árbitro Evandro Rogério Roman (Fifa-PR) na partida Arapongas 1 x 1 Coritiba é perigoso. Sobretudo num campeonato que envolve interior x capital. Soltar o jogo e permitir entradas acentuadas de ambos os lados com a permissividade que observei na nominada partida, pode provocar situações inconsequentes. O lance que envolveu o atacante Leonardo, do Coritiba, é um exemplo característico e se alguns lances da natureza que vi, acontecerem num clássico, o pau canta na casa de Noca. Arbitragem regular num jogo de razoável dificuldade em função do estilo permissivo de confrontos físicos perigosos adotado pelo árbitro. Nota da arbitragem, 4,0.

Na Arena da Baixada
Foto: Allan Costa Pinto
Trio nota 10. Ivan Carlos Bohn, Anderson Carlos Gonçalves e Andre Luiz Severo.
Anderson Carlos Gonçalves, o árbitro de Atlético/PR 4 x 2 Roma Apucarana, apresentou evolução considerável em relação à primeira rodada naquela que é a sua principal deficiência, que é o deslocamento em velocidade. No lance que originou o pênalti, teve humildade de reconhecer que não observou o toque do atleta da equipe do Roma e, por extensão, atendeu à sinalização do excelente árbitro assistente Ivan Carlos Bohn, que ao detectar a infração dentro da área penal, imediatamente estabeleceu contato visual com o árbitro para ver onde o mesmo estava posicionado e que decisão ele tomou. Como o árbitro não tomou nenhuma decisão, Bohn levantou sua bandeira, usou o sinal eletrônico do bip, deslocou-se discretamente à bandeira de canto e a seguir para a interseção da linha meta com a área penal. Nota do trio de arbitragem, 10. Pelo ótimo posicionamento e trabalho em equipe.
Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

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