domingo, 6 de fevereiro de 2011

Legado de perdas e subserviência



No dia 11 de dezembro de 2010, no rega-bofe de final de ano na cidade Palmas (PR), os árbitros associados em dia com a Associação Profissional de Árbitros de Futebol do Paraná  elegeram a nova diretoria da entidade. De acordo com informações obtidas junto aos homens de preto do Paraná, não houve a menor possibilidade de se lançar uma chapa de oposição, já que um rolo compressor, articulado pelo atual presidente Afonso Vitor de Oliveira, entrou em ação e impossibilitou qualquer articulação nesse sentido. O seu eleito, foi o árbitro assistente José Renê Stavinski, árbitro do baixo clero do futebol paranaense. Vale ressaltar, que Afonso Vitor dirigiu de forma antiética simultaneamente nos últimos seis anos a Associação dos Árbitros e a Comissão de Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol.
 
É bom lembrar que antes da ascensão de Afonso Vitor ao comando da associação e da arbitragem na Federação Paranaense de Futebol, houve a subtração dos árbitros do percentual de 1% sobre as rendas e o direito de viajar de ônibus leito nas partidas do Campeonato Paranaense.
 
Mas as principais perdas dos apitadores do Paraná ocorreram sob o comando de Afonso Vitor de Oliveira, que ao assumir o poder na FPF, mudou-se de mala e cuia para o Pinheirão, embora tenha a associação sede própria no edifício Asa, ela foi  alugada de forma inexplicável.  Dias após a mudança, o estádio do  Pinheirão foi interditado pela Justiça e já se passaram mais de quatro anos. Consequência: os árbitros do Paraná não têm onde se reunir para discutir os temas de seus interesses.


Porém, as lancetadas letais desferidas nos árbitros da FPF, e o principal ato de submissão de Afonso Vitor de Oliveira, aconteceram no ano passado e em 2010. Em 2009, a FPF pediu 2/3 da taxa de inscrição dos árbitros (R$ 175.00 ) per capita, que, desde 1988 sempre foi da associação e era a sua principal fonte de arrecadação e em 2010 a FPF exigiu na sua totalidade e mais uma vez de maneira submissa nunca antes vista nos anais da arbitragem paranaense, Afonso Vitor de Oliveira  e sua "tchurma" "atenderam" o pedido da federação e, por conseguinte, taxaram num caso "sui gêneris no futebol brasileiro", os árbitros da Federação Paranaense de Futebol, que para apitar competições da entidade tiveram que pagar. Acrescente-se ao exposto, mais uma taxa instituída pela Associação dos Árbitros em 2010, além dos 5% descontado das taxas de arbitragem.  Cada árbitro foi "convidado" a  pagar desde janeiro/2010, via boleto, R$ 20.00 x 12 vezes à associação. E, por derradeiro, a partir do dia 1º de dezembro do ano passado, as passagens e o pedágio tiveram um acréscimo de 5,02%. Há ou não há perda no ganho dos árbitros paranaenses?  É o fim da picada! Pobre arbitragem paranaense!


PS: ao invés de reivindicar as perdas aqui nominadas, de buscar requalificação para o quadro de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol,  que está  defasado há mais de uma década na nossa opinião em relação aos grandes centros do futebol brasileiro,  nos quatros pilares que sustentam o árbitro de futebol, e  de acordo com  a Fifa  são os quesitos (técnico, físico, tático e psicológico), um "grupelho" que desconheço, decidiu entrar em conflito com este colunista, porque tenho realizado críticas embasadas nos  equívocos e erros primários perpetrados pelas fraquíssimas arbitragens do quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol.  Se Evandro Rogério Roman, Heber Roberto Lopes (que não vivenciam um bom momento na arbitragem) e Roberto Braatz,  optassem em deixar a arbitragem neste momento, o futebol paranaense não tem ninguém que atenda as exigências da Fifa para sucedê-los.  Se além das críticas que faço, a direção da Comissão de Árbitros da FPF e os próprios árbitros tivessem a acuidade de observar as idéias, sugestões e até mesmo projetos que tenho elencado nas minhas colunas, hoje teríamos um quadro de arbitragem de excelência. Continuarei a fazer minhas críticas sobre os erros e equívocos primários  das fraquíssimas arbitragens do quadro da FPF,  e as elogiarei como tenho elogiado nas minhas colunas quando houver mérito.  Sou um estudioso das Regras do jogo de Futebol e discuto a luz do nominado livro com qualquer árbitro ou membro da comissão de árbitros FPF. 

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