segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Raio-X da arbitragem

Flamengo 3 x 2 Fluminense, realizado no domingo que passou, no Engenhão, foi um grande jogo enquanto a bola rolou. Um espetáculo à altura de dois gigantes do futebol brasileiro. Fora do campo de jogo, dentro e aquém da área técnica, o que se observou via Tv, ultrapassou os limites da intolerância, da mediocridade, do desrespeito as normas de comportamento humano e profissional do treinador do Fluminense, Abel Braga.

Excluído por conduta imprópria da área técnica pelo árbitro Felipe Gomes da Silva, que fraquejou e contou para isso com a “aquisciência” do quarto árbitro, Pathrice Wallace Maia, o técnico em tela, deitou e rolou falação diante das câmeras de televisão, emissoras de rádio e similares pra cima do árbitro, vociferando: daqui não saio e ninguém me tira. E ficou até o final da partida descendo o “porrete verbal” na arbitragem, na pista do estádio como se nada tivesse acontecido. Abel Braga, pelo nome que ostenta dentro do cenário nacional e internacional na nossa opinião, proporcionou um mal exemplo. A Fifa determina que, o treinador e demais ocupantes da área técnica deverão comportar-se de maneira adequada. Já o árbitro Felipe Gomes da Silva e o quarto árbitro, “pipocaram feio” no episódio do treinador e ao final do jogo, foram cercados de diferentes formas pelos atletas do Tricolor das Laranjeiras, que de dedo em riste foram “cumprimentá-lo.” 

Sem representatividade
 
Dewson Fernando Freitas da Silva

A escalação de um árbitro do Norte do Brasil, Dewson Fernando Freitas da Silva (foto) do Pará, para dirigir um choque de tamanha importância como Coritiba 2 x 0 Grêmio, me causou estranheza. Mas, para não cometer injustiça, aguardei o desenrolar da nomina partida. Fraquíssimo no posicionamento com a bola em jogo. Utilizou critérios diferenciados nas suas decisões, o que lhe impediu de aplicar de maneira correta e coerente as regras. Foi permissivo com alguns lances violentos e se mostrou preocupado com “o grande time” do Grêmio de Porto Alegre, já que economizou cartões, quer pela prática da conduta antidesportiva ou pelo “rodízio de faltas”. Atuação fraquíssima em jogo de pouca dificuldade. A designação de um árbitro com essa qualidade, reflete a ausência total de representatividade do futebol do Paraná junto a CBF. Aliás, tem gente no Rio de Janeiro, que ainda pensa que o presidente da Federação Paranaense de Futebol é Onaireves Moura.

Alício Pena Júnior
 

PS: O árbitro Alício Pena Júnior (foto), ontem, no Internacional 3 x 0 Vasco da Gama, quando “repreendido” pelo atleta Leandro da equipe carioca, que estava no banco de reservas, incontinenti dirigiu-se até lá e de acordo com as normas da Fifa, advertiu o indigitado atleta com cartão amarelo. Aliás, tem muito árbitro se passando por surdo e cego em relação ao comportamento inadequado dos atletas que ficam no banco de reservas. Já, Sandro Meira Ricci, Guilherme Ceretta de Lima, Francisco Carlos Nascimento e Jean Pierre Gonçalves Lima, não apresentaram maiores problemas.











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