domingo, 30 de outubro de 2011

Técnico incentiva torcida a pressionar o árbitro

Após um lance que revoltou o time do Botafogo em que Diego Renan, do Cruzeiro, tocou com o pé e o goleiro Fábio pegou a bola com a mão, Caio Junior foi a campo em direção ao cerco que seus jogadores faziam no árbitro Wilton Pereira Sampaio no fim do primeiro tempo. O técnico acabou expulso, e considera que a torcida tornou-se aliada ao protestar contra a "injustiça"."O ponto positivo foi a reação da torcida. Eles realmente têm que pressionar o árbitro. Ninguém quer que ele apite a nosso favor, mas que apite corretamente até o fim do campeonato. E o torcedor ficou em cima dele para que isso aconteça", comemorou o treinador, reforçando sua inocência no caso.

Djalma Vassão/Gazeta Press
Treinador tenta restabelecer empatia com a torcida e elogia protestos contra árbitro.
"Não fui em direção ao árbitro. Entrei em um pedacinho do campo preocupado em tirar os meus jogadores, que foram para cima dele e poderiam ser expulsos. No meio do caminho, o auxiliar dele me disse: não vai que ele vai te expulsar'. Para ele não achar que fui interpelá-lo, desisti. Mas, na volta do intervalo, o auxiliar me disse que eu estava expulso", lamentou.Pressionado por torcedores nas três derrotas consecutivas antes da vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro nesse sábado, Caio Júnior tenta reatar a aliança com a torcida. O início de seu trabalho no Botafogo foi de briga com os fãs, clima que mudou com a boa campanha da equipe até a recente má sequência.Como argumento, o comandante considera que tem cumprido a promessa que fez ao ser apresentado no clube. O treinador está convicto de que o time tem atuado da maneira que a torcida sempre pediu."É um time com uma característica diferente porque ataca, busca o gol. Isso chama o torcedor. Sofremos porque não é fácil só impor seu jogo, corremos riscos quando o gol não sai, mas é uma coisa muito positiva o torcedor ajudar, incentivar", continuou elogiando Caio Júnior.  

Fonte: Gazeta/Net 
Nota do Apito  do Bicudo: ao excluir da área técnica, o técnico Caio Júnior, da equipe da estrela solitária, no intervalo de Botafogo x Cruzeiro, por conduta imprópria, antidesportiva,  o árbitro Wiltom Pereira Sampaio (foto/Asp/Fifa/GO), agiu em consonância com a determinação da Fifa, que determina que, quando acontecer este tipo de comportamento envolvendo dirigentes, médicos, treinadores, deve excluí-los incontinenti do campo de jogo. E, no caso de atletas, dependendo do procedimento dos mesmos, cartão amarelo ou vermelho. Resta saber o que fará o Procurador do (STJD) Paulo Schmidt, diante da infeliz incitação à torcida contra a arbitragem, através  do indigitado treinador, que exibiu um  comportamento inadequado para um técnico, já que a Fifa determina que os ocupantes da área técnica deverão ter comportamento  respeitável naquele local. Aliás, na semana que passou, a Força Tarefa da Fifa, presidida pelo alemão Franz Beckenbauer, demonstrou sua preocupação com a sequência de ações desse tipo, que incorporou-se a rotina do futebol, em específico nas competições da CBF. Mas este tipo de comportamento está acontecendo, porque os responsáveis pelo cumprimento das Regras do Jogo de Futebol, no caso os árbitros,  inclusive os que ostentam o escudo da Fifa, ao invés de cumprirem uma prerrogativa à eles destinada, fazem  ouvidos moucos e fingem que nâo vêem os diferentes "elogios", que são vociferados pelos técnicos na área técnica durante o transcurso dos jogos. É bom lembrar aos apitos brasileiros, que a entidade que controla o futebol no planeta, está  de olhos abertos e recebe diariamente informações sobre a "pusilânimidade" , a "omissão",  e a "conivência" dos guardiões das leis jogo.

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