sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Gente que ignora seu potencial!

O futebol brasileiro, através dos seus cartolas, até a data presente não assimilou a responsabilidade que tem em relação aos árbitros, muito menos adotou qualquer medida de sustentabilidade a esta categoria, embora seja notório que é a mais importante de todas, tanto para o cumprimento das Regras do Jogo de Futebol, como também para cooperar para a sua evolução.

Sabe-se que nos tempos atuais, nenhuma regra protetiva foi legislada a favor desta categoria, a não ser o que é noticiado na legislação, que não há relação empregatícia com clubes, associações, federações e confederações, o que é uma regra rigorosamente inconstitucional.

Isso significa a própria desconsideração social a essa classe de trabalhador, embora seja possível afirmar, que o desinteresse é recíproco. Inúmeras vezes já escrevemos que os árbitros na sua maioria absoluta, são atraídos na sua maioria pela pecúnia que recebem em face dos 90 minutos de atividade, sem passar-lhes pela consciência da verdade absoluta, o que representam no mundo do futebol. O que além de lastimável, declina uma mentalidade carente da inteligência quanto aos seus direitos.

Tudo é difícil, mas nada é impossível. Nesta afirmação, cursa a verdade de que já se torna mais que necessário abrir frentes de consolidação de direitos para uma garantia do presente e do futuro.
Por exemplo: médicos, advogados, engenheiros, professores de educação física e até os músicos possuem um conselho de fiscalização, que atua diretamente nos interesses da categoria e os quais são criados por lei federal.

Já os árbitros, vivem de associações, sindicatos e federações, entidades de caráter assistencial que, de outro lado, os seus membros tem poderes limitados e se subordinam facilmente aos cartolas, por lhes faltar qualquer atividade legal.

No próximo final de semana (18 e 19) do mês em curso, na cidade de Florianópolis (SC), está designada uma Assembléia Geral da (Anaf), que a princípio tem como objetivo dizer publicamente à cartolagem que comanda o futebol brasileiro, o efeito relevante que a comunidade do apito possui no futebol. Lá também será discutido o Projeto de Lei 6405/2002, que versa sobre a regulamentação da categoria dos homens de preto, que está “dormindo”, há nove anos, numa das gavetas de alguma comissão, por absoluta inércia dos maiores interessados, os árbitros de futebol.

Mas, meu caro internauta, que está tomando conhecimento deste escrito, pode ficar certo que após a nominada assembléia, tudo ficará como está, eis que não há espírito de união na confraria do apito e cada qual quer sobreviver individualmente sem a mínima preocupação com os desígnios dos respectivos colegas. 

Acrescente-se ao exposto, que ao contrário dos árbitros, a TV, os cartolas, os clubes, as federações e a CBF, quando os seus interesses correm algum risco se "fecham em copa" e não abrem espaço para ninguém.
Caso a mentalidade do homem do apito não faça verter sentimentos do que na realidade representa no futebol, talvez no próximo século, ao lado do Senhor na eternidade, estarei escrevendo nas nuvens o que estou agora focalizando.

Acredito que escrevi uma verdade que não pode ser desmentida. Quem viver verá, como dizia o Boluca, o mestre do jornalismo esportivo paranaense, na sua coluna no jornal Tribuna do Paraná.

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