terça-feira, 3 de abril de 2012

Um setor que está morrendo aos poucos

Como sentido natural, principalmente após a arbitragem de Evandro Rogério Romam (foto), no  prélio Coritiba x Londrina na semana que passou, mais do que nunca, a Federação Paranaense de Futebol(FPF), necessita editar um projeto para o quadro de árbitros da entidade, que venha motivar os demais apitos, visto que a afirmação de que temos apenas dois nomes no apito, tanto em âmbito local como nacional, aos poucos está caindo por terra de forma nítida.
                                      Foto: Allan Costa
Tenho criticado sistematicamente neste espaço, que a Comissão de Arbitragem da FPF não tem projetos na área  do apito, ou se algum dia teve, isso data de tempos remotos. E a responsabilidade é de Afonso Vitor de Oliveira. O qual com freqüência colocamos sob censura  às suas atividades na FPF, já que não implementou até hoje, na sua longa estada no cargo (oito anos ininterruptos) as medidas inafastáveis e, inclusive, teve a  felicidade de contar com Evandro Rogério Romam e Heber Roberto Lopes, que o salvaram até recentemente.
Mas a fonte, pelo andar da carruagem está começando a secar, pois Romam e Heber diante do fracasso do modelo de gestão  arcaico implementado no setor de arbitragem da FPF, gradativamente dão sinais de decadência até mesmo no fraquíssimo campeonato paranaense.
 Tanto é verdade que em 2011, Romam ficou inativo por nove meses, já que não conseguiu aprovação em três testes físicos da CA/CBF/Fifa, só obtendo êxito no quarto teste. Esse fato por si só, explica a decadência da confraria do apito paranaense. Imaginem que se os nomes aqui nominados que são Fifa, apresentam sinais de decadência, como está o restante do apito da casa Gêneris Calvo?
A  freqüência de árbitros em realizações preparatórias, seja quanto ao preparo físico ou técnico, não pode sofrer hiato. Muito menos, como acontece agora, serem raras essas reuniões, que além de didáticas e científicas, pois tendo como resultado evidente a escassez de árbitros, tão competentes como seriam aqueles retro-mencionados.
Nenhum departamento de árbitros pode ficar, pelo menos, reduzido a dois “craques do apito”, como acontece na FPF. Tanto é que isso será, de forma óbvia, confirmado no próximo Brasileirão, já que dificilmente um nome daqui, a não ser Romam e Heber, irão para o sorteio na Série A.
Quem não tem projeto inteligente, tem que contar com a grandeza  de quem chegou à glória, como acontece com Heber e Romam, mas tem que entender que eles não são eternos.     

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