sexta-feira, 15 de junho de 2012

Arbitragens de excelência

A arbitragem exige concentração, controle emocional, pleno domínio das Regras do Jogo de Futebol, condicionamento físico, bom posicionamento em campo, firmeza nas decisões e. sobretudo, imparcialidade e entusiasmo, diz a Fifa. Mas a entidade que controla o futebol no planeta, vai mais além: o árbitro para apitar bem deve sentir o jogo (fazer a leitura antes e durante a partida) para possibilitar um desenvolvimento natural do espetáculo que está dirigindo, somente interferindo para cumprimento das regras e, especialmente, do seu espírito que é punir o infrator.
Neste meio de semana tivemos três prélios decisivos. Palmeiras x Grêmio, São Paulo x Coritiba pela Copa do Brasil e Santos x Corinthians pela Libertadores. Nos confrontos nominados, tivemos a participação da trempe brasileira. Heber Roberto Lopes (Fifa/PR), Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ) e Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG) [foto], este o mais jovem árbitro da Fifa na atualidade.
 Em todos os jogos nominados os árbitros e assistentes que laboraram nas partidas descritas, foram perfeitos na interpretação e aplicação das leis do jogo que inclui os quesitos (tático, técnico, físico e psicológico) - com destaque especial para o magnífico desempenho de Ricardo Marques Ribeiro, que a meu ver com a impecável atuação no São Paulo 1 x 0 Coritiba, inseriu definitivamente o seu nome entre os árbitros top de linha da arbitragem nacional.
A arbitragem mineira e nacional ganharam na quinta-feira que passou, um árbitro que poderá ser a opção para a Copa do Mundo de 2014. Cumprimentos a Carlos Alarcón o mandachuva da arbitragem da Conmebol, a Sérgio Corrêa da CA/CBF e aos árbitros acima nominados pelas belíssimas atuações. Pergunto: por que não adotam no Brasileirão/2012 a mesma dinâmica de arbitragem exibida nas competições do meio de semana?

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