quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Profissionalização é algo utópico

Profissionalização é algo utópico(1)

Questionado pelo jornal alemão Bild, se é favorável a profissionalização do árbitro de futebol na Alemanha, Theo Zwanziger, presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), respondeu que é totalmente contrário a medida. E apresentou os motivos. Com a redução da idade imposta pela Fifa ao árbitro de 50 anos para 45, e com estudos científicos da entidade para diminuir para 42 na Copa do Mundo, que será efetivada na Rússia, não há federação, TV, clube que queira bancar esse imbróglio, principalmente em função dos tributos previdenciários.
(AA)
                                       Foto: Premier League
Profissionalização é algo utópico (2)  
Zwanziger esclareceu que a (DFB) estabeleceu um Ranking, onde os melhores árbitros apitam as melhores competições e recebem taxas condizentes com a sua categoria. Esse Ranking sofre alterações gradativas a cada temporada, em função da idade do árbitro ou do assistente, ou por motivos de deficiência técnica.
Profissionalização é algo utópico (3)
O Bild entrevistou também, o maior astro do futebol alemão, Franz Beckembauer (Kaiser), que é membro da força-tarefa da Fifa, que além do fator da idade, elencou as diferentes legislações trabalhistas de cada País e suas peculiaridades econômicas, o que impede a profissionalização. Para Beckembauer, o homem precisa trabalhar para o seu sustento e de seus familiares e, sobretudo, estabelecer um projeto para quando as suas condições físicas não lhe permitirem mais laborar, ter uma aposentadoria que lhe permita viver com dignidade.
Profissionalização é algo utópico (4)
O Kaiser, ao finalizar a entrevista deixou nas entrelinhas uma indagação para ser respondida. Já imaginaram um homem aposentado aos 42 anos de idade a não ser por motivos de saúde?
Profissionalização é algo utópico (5)
Se a poderosa Alemanha, a quarta potência com a maior economia do mundo por PIB (Produto Interno Bruto) nominal e a quinta maior em paridade com poder de compra - (87 países devem ao Bundesbank,o banco central alemão) – e seus 81 milhões de habitantes exibem um padrão de vida de excelência, se mostra refratária a profissionalização do árbitro de futebol, como pode o Brasil diante das desigualdades sociais vigentes adotar tal prática?
Não à tecnologia (1)
Em outra frente, Michel Platini, presidente da Uefa, em visita a Budapeste (Hungria), voltou a disparar contra a introdução da tecnologia para dirimir lances polêmico em auxílio à arbitragem. Platini tem o mesmo pensamento do presidente da Fifa, Joseph Blatter e dos membros do International Board. O futebol é disputado por humanos e deve continuar tendo decisões humanas.
Não à tecnologia (2)
O homem forte da Uefa, voltou a defender o experimento de dois (AA) árbitros adicionais atrás das metas. Experiência utilizada com autorização do Board na última Eurocopa e segundo Platini, com absoluto sucesso. Perguntado sobre a eficácia dos (AA), Platini informou que a cada rodada das competições da Uefa, uma equipe de especialistas observa e analisa criteriosamente o comportamento dos (AA) de cada partida. Na análise são evidenciados os prós e os contra e o que está bom é aperfeiçoado e o que está em descompasso com a função, é devidamente corrigido.
E a lista da Fifa?
É aguardada com ansiedade, a nova composição do quadro de árbitros e assistentes Fifa no que concerne ao futebol brasileiro, que será anunciada pela entidade que controla o futebol no planeta, nos próximos dias. De acordo com o presidente da CA/CBF, Aristeu Leonardo Tavares, Evandro Rogério Romam, por não ter comparecido aos testes físicos e Roberto Braatz, que completou a idade limite de 45 anos, serão substituídos.
Sem substituto
Pela inércia que tomou de assalto o futebol paranaense, Romam não será substituído por outro árbitro da Federação Paranaense de Futebol. Sua vaga, dizem os entendidos, irá para Marcio Chagas da Silva (Asp/Fifa/RS) ou Wilton Pereira Sampaio (Asp/Fifa/GO). Já a de Braatz, pode ficar Bruno Boschilia do Paraná, ou migrar para um assistente da Região Nordeste.

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