Foto: Conmebol
CBF abriu
os olhos (1)
Passaram-se
anos, muitos pois, sem que a arbitragem brasileira tivesse um disciplinamento
nobre, ou seja: na proporção das necessidades. O aprendizado sempre foi ditado
de forma precária sem sentimento coletivo de ensino profissional, dando-se ao
assunto menor prioridade. Agora parece que o tema foi observado com a atenção
devida merecendo, inclusive, a CBF “aquele abraço”.
CBF abriu
os olhos (2)
As
afirmações contidas na nota introdutória nesta mensagem eletrônica é para
noticiar que, finalmente, a entidade que comanda o futebol brasileiro (CBF)
criou a Escola Nacional de Arbitragem destinada a propiciar um modo diferente,
mais conciso, e que deverá alcançar o Brasil de ponta a ponta. A referência é
para esta escola, que pelo próprio título abrangerá o país todo, com unidades
de ensino tendo a frente mestres competentes e pondo fim a uma política nefasta
de formação de árbitros com raras exceções, nas federações estaduais.
Fim do
martírio? (1)
Foi
designado como Diretor da Escola Nacional de Árbitros, o professor Sérgio
Corrêa da Silva (foto), que espera-se dê um basta no sofrimento que vêm sendo
imposto aos clubes, sobretudo aqueles que disputam as competições de ponta do
futebol brasileiro, que são vitimados pela avalanche de decisões dos árbitros
malformados pelas federações.
Fim do
martírio? (2)
A
presença de Corrêa na nominada escola, deve encerrar um ciclo vergonhoso
no País pentacampeão de futebol, que convive há muitos anos com a
presença de pessoas na formação de árbitros sem o conhecimento (técnico,
tático, físico e psicológico) e das Regras do Jogo de Futebol. A didática
empregada nos cursos de formação de importante personagem nas federações
estaduais há mais de duas décadas, pode ser observada e dimensionada nas
péssimas arbitragens que vivenciamos nos últimos anos na Copa do Brasil e nos
campeonatos brasileiros.
Fim do
martírio? (3)
Resta
saber, se Sérgio Corrêa, terá apoio da direção da CBF e destemor para lancetar
esse “tumor maligno”, que esta incrustrado na maioria esmagadora das comissões
de arbitragens das federações estaduais, e, por conseguinte, a frente das
escolas de arbitragens. Explico: a maioria desses alienígenas que ocupam os
cargos acima mencionados, são “apaniguados” dos presidentes dessas federações,
e estão lá para “faturarem alguns trocados”. Essa gente que é ignara no setor
das arbitragens, na sua maioria nunca apitou sequer uma partida de futebol de
conjunto habitacional, não vivenciaram situações reais envolvendo o árbitro no
campo de jogo, e, portanto, não tem o menor comprometimento
com a formação e a carreira dos futuros formandos.
Prateleira
cheia, qualidade duvidosa
A maioria
das federações estaduais está com excesso de árbitros, porém, a qualidade é
constantemente questionada. Tenho conhecimento de que há situações em
alguns estados, que as competições realizadas não conseguem absorver o
contingente expressivo de apitos. Outrossim, fui informado de que em algumas
federações, árbitros e assistentes “brigam” por escalas como um náufrago em
alto mar.
Intercâmbio poderia ser a solução
As federações de futebol deveriam aproveitar a crise
qualitativa que assola seus quadros de arbitragens, para estimular um
intercâmbio de árbitros e assistentes entre as federações e se possível, com os
Países Sul-Americanos, objetivando aprimorar e melhorar a qualidade da
arbitragem brasileira.
Doce
Mendoza, bela aprovação (1)
Foi realizado na cidade de Mendoza (Argentina), no
período de 4 a 8 de janeiro deste ano, o Curso de Alto Nível da Fifa para os
árbitros pré-selecionados para a Copa do Mundo de 2014. O curso foi comando por
Massimo Busacca, o preparador técnico
dos árbitros da entidade que controla o futebol no planeta.
Doce Mendoza, bela aprovação (2)
Via Jornal dos Andes, recebo a doce informação que
no teste físico realizado pela entidade internacional, o árbitro Heber Roberto
Lopes (Fifa/SC),além de ser aprovado com
êxito no nominado teste, ouviu dos homens fortes da arbitragem da Fifa, que até
abril de 2014, quando será anunciada a
lista definitiva dos homens de preto, todos os
pré-selecionados tem chances de participar da Copa no Brasil. Busacca
deixou claro que o desempenho de cada
árbitro e assistente e que irá colocá-lo ou não no Mundial.
Simom e Ruiz são os caras
Perguntei ao meu interlocutor que acompanhou os
desdobramentos do evento em Mendoza, como a mídia esportiva Sul-Americana vê a
qualidade dos apitos da Conmebol e quais são as perspectivas para a Copa das Confederações e do Mundial. A
resposta que recebi foi: Carlos Eugênio Simon
(Brasil) e Oscar Ruiz (Colômbia), deixaram um patamar em termos
qualitativos, que dificilmente será suplantado por outro árbitro. Não
satisfeito, insisti e quetionei se há alguém na atualidade na Conmebol
em termos de arbitragem, que reúne as condições de repetir Carlos Simon e Oscar Ruiz. O meu interlocutor, pensou e disse:Talvez Heber Roberto Lopes (Brasil) e Wilmar
Roldan (Fifa/Colômbia), mas terão que percorrer um longo caminho.
42 anos e ponto final
A
Fifa já decidiu e o anúncio virá após a Copa do Mundo de 2014. No
Mundial da Rússia em 2018, a idade limite para árbitros e assistentes
será de 42 anos. Já para a Copa de 2022 no Qatar, a entidade não tem uma
posição sobre o assunto, mas há quem defenda a idéia em Zurique de
diminuir a idade dos homens da latinha para 40 anos.
PS:
Começa no final de semana o Campeonato Paranaense e em termos de
arbitragem o cenário é desolador. Sem a presença do triunvirato da Fifa,
que era composto por Evandro Rogério Romam, Heber Roberto Lopes e
Roberto Braatz, o conteúdo qualitativo sofrerá enorme perda e o
contingente que há no quadro de árbitros da Federação Paranaense de
Futebol, é de qualidade precária.
Veja os números impressionantes da arbitragem brasileira nas planilhas divulgadas pela CBF.
ResponderExcluirhttp://www.cbf.com.br/Arbitragem/Informa%C3%A7%C3%B5es/Departamento
No endereço abaixo as normas da Escola Nacional de Arbitragem
http://imagens.cbf.com.br/201301/443529327.pdf