segunda-feira, 15 de julho de 2013

Notícias do apito

Assessor punido

O internauta que nos acompanha neste espaço diariamente, é testemunha ocular das constantes inserções contrárias da nossa parte a participação de pessoas sem a devida qualificação, para exercerem a dificílima missão de assessores de arbitragem, nas competições da CBF.  Assessores que são escalados pela CA/CBF, com a missão precípua de estabelecer e difundir os métodos, critérios e pontos a serem avaliados, a fim de que haja interação dessa tarefa com a atividade dos árbitros, possibilitando a tão sonhada padronização e, por conseguinte, o aprimoramento das tomadas de decisões da arbitragem no campo de jogo.

Um absurdo

Pois bem, além de um contingente expressivo que nunca apitaram sequer pelada de menino de final de rua estarem exercendo essa função, a CBF, vem designando renitentemente como assessor de arbitragem, o presidente da Anaf – Associação Nacional de Árbitros de Futebol, Marco Antonio Martins, o que significa um dos maiores absurdos já vivenciados no futebol pentacampeão mundial. Explico: Na função de assessor, Martins, é obrigado a enumerar os erros e acertos do sexteto da arbitragem. Erros que devem ser comunicados a CA/CBF, que irá analisa-los e baseado no relatório do assessor, poderá submeter os “delatados” a uma requalificação, a um afastamento temporário ou até mesmo, remetê-los as barras da Justiça Desportiva.

Bem feito pra ele

Feita a narrativa acima, informo que a Terceira Comissão Disciplinar do (STJD) – Superior Tribunal de Justiça Desportiva, puniu Marco Antonio Martins, presidente da Anaf, na função de assessor de arbitragem, na partida Nautico/PE x Flamengo/RJ, na semana que passou, por “deslizes” cometidos naquele evento realizado em 5/6/2013.

Escolha deve ser correta


Não sou versado no (CBJD) - Código Brasileiro de Justiça Desportiva e não vou entrar no mérito se a punição foi justa ou injusta. Vou me ater a liturgia do cargo que Marco Antonio Martins ocupa como presidente da Anaf. O termo “liturgia do cargo” foi cunhado para expressar o comportamento que se espera de ocupantes de altos postos, em especial na função pública, e assim como a ética, deveria ser um conceito natural, facilmente perceptível e de entendimento tranqüilo por quem recebe a missão de representar ou conduzir seus pares, perante  os demais cidadãos. Mais do que o apego aos rapapés e mesuras, é a consciência do significado de se ocupar uma posição de destaque, de representatividade, de mando, de responsabilidade.

Abuso de poder


Liturgia que Martins pelo andar da carruagem, ainda não aplicou no cargo de presidente da Anaf, já que, vem se submetendo a papéis secundários como assessor de arbitragem, o que é uma incongruência, culminando na sua recente punição perante o (STJD), o que avilta-o e, por consequência, desmoraliza a própria Anaf e, por extensão, a própria categoria dos homens de preto no Brasil.

A escolha deve ser certa

Resta esperar que o episódio negativo que envolveu o líder dos apitos brasileiros, conscientize-o da importante missão que lhe foi outorgada pelos árbitros, e, daqui para frente, Martins deixe o barco dos assessores  e assuma definitivamente o  comando da nau que se chama Anaf e passe a lutar pelo principal objetivo da categoria dos homens do apito, que é a profissionalização do árbitro de futebol no Brasil.

Mundialista tem que falar inglês (1)

Na segunda quinzena do mês de agosto de 1998, a Fifa enviou circular aos seus filiados, determinando que todos os árbitros indicados para o quadro da entidade internacional deveriam falar inglês. Lembro-me de que a época da notícia, o ex-árbitro Carlos Eugênio Simon, o único apito brasileiro a participar de três mundiais consecutivos, visando a sua provável indicação para a Copa do Mundo no Japão em 2002, o que aconteceu ao natural, imediatamente empreendeu viagem ao Canadá, objetivando aperfeiçoar o idioma mais falado do planeta.

Mundialista tem que falar inglês (2)

Faço o registro, porque uma das deficiências apresentadas pelos árbitros brasileiros pré-selecionados para o Mundial de 2014 no Brasil, exceção feita a Sandro Meira Ricci, é o domínio do inglês. Penso que é momento de a CBF investir nos árbitros que estão envolvidos no processo  do Mundial do ano que vem, permitindo que de uma só vez ou de maneira alternada, todos possam aprimorar a língua inglesa e com isso proporcionar que nossos apitos estejam em condições de igualdade com os demais árbitros que irão participar do evento. Digo isso, porque o idioma oficial da Fifa é o inglês e a entidade afirma que o árbitro que se comunica fluentemente em inglês, tem o seu trabalho facilitado nas partidas internacionais.

Relatório auspicioso (1)

Assim que retornou à Europa, Massimo Busacca, o chefe de arbitragem da Fifa, fez um relatório pormenorizado do desempenho da arbitragem na Copa das Confederações. No relato de Busacca, que não foi divulgado a grande mídia, a arbitragem praticada na competição em solo brasileiro atingiu a meta traçada pela Fifa, mas ainda terá que passar por novas lapidações, até chegar ao ponto desejado pela entidade que controla o futebol no planeta, ou seja, quando a Copa começar em junho de 2014.

Relatório auspicioso (2)
No que concerne a arbitragem Sul-americana na Copa das Confederações,  o grande destaque foi Wilmar Roldán (Foto/Fifa/Colômbia), que com seu estilo de arbitragem europeu, encantou Busacca e o presidente da Comissão de Árbitros da Fifa, Angel Maria Villar. É bom lembrar que Roldán, foi premiado pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol, organismo reconhecido pela Fifa, em março deste ano, como o sexto melhor árbitro de futebol do mundo, e o melhor das Américas.

O melhor na decisão da Libertadores
Tamanho prestígio, proporcionou a Wilmar Roldán, apitar a segunda partida decisiva da Copa Libertadores da América, entre Atlético/MG x Olímpia (Paraguai), no próximo dia  24. Lembro ainda, que o indigitado árbitro apitará a segunda decisão consecutiva  da Libertadores, visto que em 2012, foi o árbitro da final de Corinthians/Brasil x Boca Junior/Argentina. 

Bela arbitragem no clássico

Em que pese os pequenos equívocos de posicionamento, de interpretação e aplicação das Regras de Futebol, Felipe Gomes da Silva (Asp-Fifa/RJ), o árbitro de Coritiba/PR 1 X 0 Atlético/PR, teve uma bela atuação.

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