A Premier League da Inglaterra,
está exibindo ao mundo do futebol nesta temporada uma novidade. O sistema goal
(GDS), que foi desenvolvido pela Hawke-Eye. Sistema esse que instala em cada
partida do campeonato inglês, câmeras que são colocadas estrategicamente na
linha de meta, objetivando identificar se a bola com um chip, ultrapassou ou
não a nominada linha, quando esse tipo de lance não é captado pela visão do
árbitro ou dos seus assistentes.
E, a eficiência do
sistema, pôde ser confirmada já na terceira rodada, no prélio Chelsea x
Arsenal. Nos acréscimos do primeiro tempo, o meia inglês Frank Lampard do
Chelsea, ao receber um cruzamento de Ivanovic, cabeceou no canto do goleiro
Allan Mac Gregor e o guapo em tela, fez brilhante defesa em cima da linha de
meta.
José Mourinho,
técnico do Chelsea e seus comandados, gritaram gol e exigiram do árbitro
Jonathan Moss e dos demais membros da arbitragem, que o lance fosse validado.
Incontinenti, Moss explicou aos atletas e ao técnico Mourinho, que no sistema
Hawke-Eye, quando a bola ultrapassa a linha da meta na sua totalidade, o
relógio instalado especificamente no pulso esquerdo do árbitro do jogo, recebe
uma vibração. E, como ele não sentiu nenhuma vibração no pulso, o gol não
poderia ser validado.
Ato contínuo, o lance
foi exibido num telão do estádio Sanford Bridge, onde ficou constatado para os
presentes nas arquibancadas e para os telespectadores que assistiam pela TV,
que a bola não havia ultrapassado a linha de meta na sua plenitude.
Os ingleses que
inventaram o futebol, as regras que regem o esporte no retângulo verde, o
chuveirinho, a profissionalização do árbitro de futebol, agora saem na frente
com a implementação da tecnologia no auxílio à arbitragem, para equacionar
lances que escapem da visão humana. Confira a seguir, como funciona o sistema introduzido
na Premier League, seguindo modelo que a Fifa e o Board já haviam concebido.
Sobre essa inovação nada mais à acrescer.
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