quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Apito: tranquilidade máxima no Atletiba!

Divulgação

Me perguntam os motivos pelos quais, o clássico,  Atlético/PR x Coritiba/PR, que será realizado no próximo domingo, na Vila Capanema, pelo Campeonato Brasileiro, será dirigido pelo árbitro Sandro Meira Ricci (Fifa/PE). Ricci, era da Federação Brasiliense de Futebol, mas, teve sérios desentendimentos com a direção de árbitros de Brasília, em março de 2012, e como é um sujeito  inteligentíssimo, mineiro de Poços de Caldas, mudou-se de mala e cuia para a Federação Pernambucana de Futebol.
Em Recife, Sandro Ricci, obteve a visibilidade que lhe faltou no Distrito Federal, com belas atuações  e dado o fracasso vergonhoso protagonizado nos testes físicos da Fifa, pelos árbitros Wilson Luiz  Seneme e Leandro Pedro Vuaden, indicados pela CBF para o processo pré-seletivo da Copa de 2014, soube transitar politicamente e com isto ganhou o direito de representar a arbitragem brasileira na Copa do ano que vem. Acrescente-se ainda, que Sandro Meira Ricci (foto), é  um dos poucos  árbitros do futebol mundial que fala quatro idiomas, além de ser um ótimo árbitro.   
Quanto as razões pelos quais não temos um árbitro top de linha para manejar  o clássico paranaense, tenho duas explicações: a primeira, diz respeito a falta de visão acoplada a pobreza de gestão no setor de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol (FPF). Ausência de gestão, que não previu que Evandro Rogério Romam e Heber Roberto Lopes, não seriam Ad aeternum.  Ou seja, não houve a preocupação de se formar e preparar novos árbitros, para quando ambos deixassem o quadro de árbitros da (FPF), quem repor.
A segunda, vem calcada na campanha maldosa que foi vítima o melhor árbitro que o futebol do Paraná produziu na sua história.  Falo de Heber Roberto Lopes, que após cada clássico que dirigia do nosso futebol, era rotulado de coxa-branca e outros impropérios. Cansado, sem apoio, enojado  com o que vinha acontecendo, (a expressão enojado me foi dita pessoalmente por Lopes), decidiu aceitar o convite que lhe formulou o visionário, Delfim de Pádua Peixoto, presidente da Federação Catarinense de Futebol. Contrato assinado em janeiro deste ano, Heber, tornou-se o apito mais bem pago do futebol pentacampeão do mundo.
Nunca é demais lembrar, que Heber é o segundo árbitro brasileiro pré-selecionado pela Fifa, para o  Mundial de 2014, no Brasil. Tanto é verossímel a afirmação, que na próxima semana, o indigitado referee ruma aos Emirados Árabes Unidos, onde convocado pela Fifa, irá apitar partidas do Mundial Sub-17.

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