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Observando o desempenho atabalhoado, inseguro, do árbitro Jailson Macedo de Freitas, do
quadro especial de arbitragem da CBF, na partida Flamengo/RJ x Goiás/GO, no
Maracanã, no sábado que passou, pelo Campeonato Brasileiro, tive uma certeza: é
imperativo que a entidade que comanda o futebol brasileiro e vai sediar a Copa
do Mundo de 2014, proceda uma renovação estratosférica no comando da
arbitragem nacional e, por consequência, no critério de escolha dos árbitros e
assistentes da futura Relação Nacional de Árbitros de Futebol (Renaf).
É humilhante,
vergonhoso, depreciativo, para uma instituição da magnitude da CBF, que maneja um dos mais importantes
torneios de futebol do planeta, ter um quadro de árbitros com as deficiências inaceitáveis que são exibidas de terça a domingo, nas Séries (A), (B), (C) e
Copa do Brasil.
A impressão que se
tem ao assistir algumas partidas, tamanha é a sequencia de erros, é a de que os árbitros e assistentes
designados para alguns jogos, foram lançados na “arena” e salve-se quem puder. O
despreparo técnico (conhecimento, interpretação e aplicação das regras), tático
(posicionamento no campo com a bola em
jogo e fora de jogo) e o (psicológico), que mede a capacidade de ação e reação
do árbitro e o equilíbrio quando submetido a situações de baixa, média e grande
pressão pelos atletas, é descomunal.
Mas ao mesmo tempo
que vivenciamos a sequencia interminável de erros da paupérrima arbitragem
brasileira e os prejuízos que esses equívocos proporcionam a cada rodada às
equipes que disputam as competições nacionais, fico a imaginar o que pensa a
Comissão de Árbitros da CBF sobre essa lambança. Não se ouve e não há conhecimento de nenhuma
atitude da parte de Antonio Pereira da Silva, o chefe dos apitos da CBF, para
ao menos minimizar o estágio de indigência que atingiu a arbitragem no futebol
brasileiro.
Não obstante o
silêncio de cemitério noturno da CA/CBF, um outro fato me chama a atenção. A
omissão de Sérgio Corrêa da Silva, que já passou pelo comando da arbitragem
brasileira, vem trabalhando em várias partidas como delegado especial e
atualmente está abrigado na direção da Escola Brasileira de Árbitros.
Corrêa, se quiser
qualificar a qualidade dos nossos apitos, pode promover intercâmbio com
instrutores internacionais de árbitros da Conmebol, Uefa e da Fifa. Intercâmbio
que traga personalidades de alto coturno da arbitragem mundial como, Carlos
Alarcon (Conmebol), David Elleray e Pierlugi Collina (Uefa), Massimo Busacca e Jim Boyce (Fifa), que
assumiu há pouco dias a direção da Comissão de Árbitros da entidade
internacional.
E, para equacionar de
uma vez por todas os fiascos protagonizados pelos árbitros do Brasil nos testes
físicos da Fifa, a exemplo de Wilson Luiz Seneme que reprovou duas vezes e foi
desligado da Copa do Mundo e Leandro Pedro Vuaden, que também foi reprovado, sugiro
que se convide o P.h.D em educação física da Universidade de Louvre na Bélgica,
Professor Werner Helsen, o preparador físico dos árbitros da Uefa e da Fifa.
Helsen, poderia explicar, ministrar e atualizar os instrutores de
educação física da CBF e os árbitros do quadro nacional, sobre a metodologia que é aplicada nesse quesito aos
árbitros europeus e, por extensão, evitar “fiascos” da dimensão aviltante, que
eliminou Seneme e Vuaden do Mundial do ano que vem.
PS: A Fifa definiu os árbitros e assistentes que irão atuar no Mundial de Clubes, que este ano será realizado no Marrocos, no período de 10 a 20 de dezembro. Ali Al-Badwawi (Fifa/Emirados Árabes), Bakary Papa Gassama (Fifa/Gâmbia), Carlos Velasco Carballo (Fifa/Espanha), Mark Geiger (Fifa/EUA), Néant Alioum (Fifa/Camarões) e Sandro Meira Ricci (Fifa/Brasil).
PS: A Fifa definiu os árbitros e assistentes que irão atuar no Mundial de Clubes, que este ano será realizado no Marrocos, no período de 10 a 20 de dezembro. Ali Al-Badwawi (Fifa/Emirados Árabes), Bakary Papa Gassama (Fifa/Gâmbia), Carlos Velasco Carballo (Fifa/Espanha), Mark Geiger (Fifa/EUA), Néant Alioum (Fifa/Camarões) e Sandro Meira Ricci (Fifa/Brasil).
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