Além do que você leu
acima, em 15 de janeiro de 2002, a Fifa autorizou patrocínio específico na
manga da camisa do árbitro e assistente de futebol em todo o planeta, e, especificou
que a publicidade postada naquele espaço,
deveria ser revertida em benefício exclusivo dos homens de preto.
Na
sua justificativa
para essa concessão, a entidade que controla o futebol mundial, elencou
que o anúncio específico na manga da camisa, tinha como objetivos:
contribuir para
o aprimoramento das tomadas de decisões da arbitragem no campo de jogo,
através
da realização de congressos, painéis e seminários com a participação de
instrutores
internacionais com notório conhecimento sobre a matéria. E, também,
propiciar o
processo de profissionalização do árbitro de futebol, visando a sua
independência e a proximidade nos critérios de arbitragem e a
consequente minimização
dos erros nas partidas.
Apesar do enunciado
nos parágrafos anteriores e o tempo decorrente, a CBF e todas as diretorias da
Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), até o presente instante
nunca aplicaram na sua plenitude as determinações da Fifa. A CBF porque deixou
de agir em consonância com a determinação e a Anaf pela omissão e conivência.
Ou seja: calou-se e a tudo consentiu.
Divulgação
Divulgação
Valores da logomarca na manga da camisa será revertido em favor dos árbitros?
Quem acompanha o site
da CBF no setor da arbitragem, observará que a cada ano cursos de
aperfeiçoamento são ministrados pela Comissão de Árbitros, mas, direcionados para
um contingente pequeno (árbitros e assistentes Fifa, e às vezes para o quadro
especial). Os demais ficam a espera das informações daqueles que participam
desses cursos. Talvez, resida aí uma das causas da “orgia” de critérios de cada
árbitro no momento de interpretar e aplicar as Regras de Futebol, nos
campeonatos da CBF.
Mas o “atraso” do
árbitro do futebol brasileiro em relação aos seus congêneres europeus, não está
circunscrito apenas a ausência da realização de congressos, painéis e seminários.
A confraria dos apitos da Alemanha, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Japão,
Holanda e mais recentemente Portugal, participam há muito tempo dos lucros
financeiros das propagandas que são alocadas nos seus uniformes, inclusive na
manga da camisa como determina a Fifa.
PS: Com a promulgação da
Lei nº 12.867/13, que reconheceu o árbitro de futebol do Brasil como
profissional e nada mais, é inaceitável que a arbitragem seja submetida a “humilhação”
de fazer propaganda “gratuita” de terça à domingo de multinacionais, sem
receber um único centavo.
PS (1): Enrique Osses (Fifa/Chile), será o árbitro de Sporting Cristal (Peru) x Atlético/PR/Brasil, no próximo dia 29 em Lima. Já a partida da volta entre as mesmas equipes, no dia 5 de março do ano em curso, será dirigida pelo árbitro Antonio Arias (Fifa/PAR).
PS (1): Enrique Osses (Fifa/Chile), será o árbitro de Sporting Cristal (Peru) x Atlético/PR/Brasil, no próximo dia 29 em Lima. Já a partida da volta entre as mesmas equipes, no dia 5 de março do ano em curso, será dirigida pelo árbitro Antonio Arias (Fifa/PAR).
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