quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Se quer ser árbitro da Fifa, Rodolpho Marques deve ir à CBF e à Conmebol


                                                       Foto: Divulgação
Amigos e simpatizantes do árbitro Rodolpho Toski Marques, que dirigiu o clássico Atlético/PR 3 X 0 Coritiba, no último domingo, me enviaram e-mail discordando das minhas colocações na coluna (Raio-X da arbitragem) - dizendo que o indigitado apitador está sendo preparado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), para ser árbitro da Fifa em substituição a Heber Roberto Lopes. Na mesma correspondência sou acusado de torcer contra o futebol da terra das Araucárias e, por consequência, contra o quadro de árbitros da (FPF)
Primeiro, não torço contra o futebol do Paraná, nunca fui contrário e não torço pelo insucesso da arbitragem paranaense. Combato pelo oitavo ano consecutivo, o modelo de gestão ultrapassado vigente no setor do apito da Casa Gêneris Calvo, sob a regência de Afonso Vitor de Oliveira e Gerson Baluta, modelo que expôs na vanguarda do atraso, o quadro de arbitragem do futebol do Estado do Paraná.
Segundo, como posso ser acusado de ser contra os nossos apitos, se sugeri na própria coluna acima nominada, que se Marques almeja alcançar um patamar de excelência na sua carreira, deve procurar requalificar-se com personagens do mundo da arbitragem, que tenham Know How e que possam acrescentar algo de substancioso aos seus conhecimentos e se tornar um árbitro da Fifa.
Terceiro, árbitro que pretende ser um profissional top de linha, segundo o instrutor da Fifa Jorge Larrionda,  tem que ter a capacidade de definir o que é enfoque tático. Larrionda define a questão da seguinte maneira:  "É o entendimento global, a leitura total de um jogo. É saber que jogo vai ser dirigido, o que está em jogo, como as equipes jogam, que jogadores tem cada equipe e suas características, se é uma final, se é uma partida de um campeonato longo. O árbitro deve analisar tudo isso e decidir que tipo de arbitragem é necessário empregar nesse prélio. As regras são as mesmas, mas o árbitro deve ter cada vez um maior conhecimento geral e isto não significa adaptar-se e deixar-se ganhar pelo o que está ao redor, mas pelo contrário, superar tudo e marcar sua própria linha de ação na partida que vai dirigir ou está dirigindo". 
Quarto, Rodolpho Marques em que pese ter 27 anos, se pretende atingir o quadro internacional de árbitros da Fifa, deve em caráter emergencial procurar se inscrever no próximo seminário de arbitragem da CBF, e procurar o diretor-presidente da escola Brasileira de Arbitragem, Sérgio Corrêa da Silva, a maior autoridade no tema na atualidade do futebol brasileiro. Em assim agindo, Marques entenderá o parágrafo anterior. 
Quinto, posteriormente sugiro ao jovem árbitro da (FPF), que acesse o site (www.conmebol.com.br) e contate com o P.h.D da arbitragem Sul-Americana e membro do Comitê de Árbitros da Fifa, Dr. Carlos Alarcón. O objetivo deste contato visa propiciar a Rodolpho Marques,  a sua participação e capacitação no Programa de Assistência à Arbitragem.
E, por derradeiro, o futebol paranaense no que concerne à arbitragem tem duas deficiências que dificilmente serão sanadas a curto e médio prazo. A ausência de instrutores com as qualificações exigidas para qualificar Rodolphlo Toski Marques e inseri-lo no processo pré-seletivo da Fifa, e representatividade política perante a CBF.   
PS: Nominei nesta matéria o atual diretor-presidente da Escola Nacional de Arbitragem da (CBF), Sérgio Corrêa da Silva (foto), porque não há nenhuma pessoa no futebol brasileiro no que tange à arbitragem que tenha o arquivo, o conhecimento e, sobretudo, o profissionalismo que Corrêa tem para com os homens de preto do futebol pentacampeão do mundo. Sandro Meira Ricci, o árbitro escolhido pela Fifa para representar o Brasil na Copa do Mundo deste ano, foi lançado no apito pelo "olho clínico" de Sérgio Corrêa.  



 

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