Dr. Carlos Alarcón Rios, o mestre da arbitragem Sul-americana
Concedendo entrevista ao Jornal Marca da Cal,
órgão oficial de informação do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Rio Grande
do Sul (Safergs), na edição de nov/dez/2007, Armando Marques (in memoriam),
quando questionado pelos jornalistas José Edi Silva e Moacir Souza, se teria
sentido criar uma universidade de árbitros na América do Sul, respondeu: “Não,
porque não temos professores à altura. E os instrutores Sul-americanos que
existem são raros e precisam ser requalificados”.
Lembrei-me da expressão de Marques, assim que terminou a Copa do Mundo no Brasil, sobretudo, após analisar a atuação da arbitragem da Conmebol, incluso aí o trio de árbitros da CBF.
Ato contínuo, liguei a um interlocutor no Rio de Janeiro que comentou sobre a arbitragem no Mundial, e perguntei a essa personagem qual era a sua avaliação sobre o desempenho dos homens de preto da Conmebol na Copa e ele me disse: “Os árbitros que foram treinados por instrutores atualizados com o programa da Fifa, incluindo os pilares técnico, tático, físico, psicológico, médico, nutricional, e tiveram um bom fisioterapeuta, cometeram pequenos deslizes de interpretação e aplicação das Regras de Futebol”.
Não satisfeito com a resposta, voltei ao tema dos apitos da Conmebol e o meu interlocutor foi lancinante: “Quem não foi submetido ao processo em tela, teve dificuldades de entender a linguagem e o manejo das regras no momento de interpretá-las e aplicá-las em consonância com o texto e com o que foi determinado pela Fifa”.
Ao final do diálogo, fiz a derradeira pergunta ao meu interlocutor. Qual é o futuro da arbitragem brasileira diante dos acontecimentos da Copa? Resposta: “Implementar um projeto de requalificação em caráter emergencial aos árbitros da Renaf – Relação Nacional de Árbitros de Futebol e gradativamente estender esse projeto as federações estaduais”. E os próximos cursos de formação de árbitros de futebol no Brasil, a preparação e o aprimoramento, devem passar por uma profunda reformulação. Se persistir a metodologia atual na formação dos novos apitos, além de colocar o árbitro brasileiro na vanguarda do atraso, em 2018, a CBF terá dificuldades para indicar um triunvirato de excelência na Copa do Mundo da Rússia.
PS: Os três instrutores de arbitragem de excelência mencionados pelo meu interlocutor que tem a América de Sul, foram Aristeu Leonardo Tavares, Carlos Alarcón, o mestre da arbitragem Sul-americana e o mais longevo membro do Comitê de Árbitros da Fifa e o diretor da CA/CBF, Sérgio Corrêa da Silva.
Lembrei-me da expressão de Marques, assim que terminou a Copa do Mundo no Brasil, sobretudo, após analisar a atuação da arbitragem da Conmebol, incluso aí o trio de árbitros da CBF.
Ato contínuo, liguei a um interlocutor no Rio de Janeiro que comentou sobre a arbitragem no Mundial, e perguntei a essa personagem qual era a sua avaliação sobre o desempenho dos homens de preto da Conmebol na Copa e ele me disse: “Os árbitros que foram treinados por instrutores atualizados com o programa da Fifa, incluindo os pilares técnico, tático, físico, psicológico, médico, nutricional, e tiveram um bom fisioterapeuta, cometeram pequenos deslizes de interpretação e aplicação das Regras de Futebol”.
Não satisfeito com a resposta, voltei ao tema dos apitos da Conmebol e o meu interlocutor foi lancinante: “Quem não foi submetido ao processo em tela, teve dificuldades de entender a linguagem e o manejo das regras no momento de interpretá-las e aplicá-las em consonância com o texto e com o que foi determinado pela Fifa”.
Ao final do diálogo, fiz a derradeira pergunta ao meu interlocutor. Qual é o futuro da arbitragem brasileira diante dos acontecimentos da Copa? Resposta: “Implementar um projeto de requalificação em caráter emergencial aos árbitros da Renaf – Relação Nacional de Árbitros de Futebol e gradativamente estender esse projeto as federações estaduais”. E os próximos cursos de formação de árbitros de futebol no Brasil, a preparação e o aprimoramento, devem passar por uma profunda reformulação. Se persistir a metodologia atual na formação dos novos apitos, além de colocar o árbitro brasileiro na vanguarda do atraso, em 2018, a CBF terá dificuldades para indicar um triunvirato de excelência na Copa do Mundo da Rússia.
PS: Os três instrutores de arbitragem de excelência mencionados pelo meu interlocutor que tem a América de Sul, foram Aristeu Leonardo Tavares, Carlos Alarcón, o mestre da arbitragem Sul-americana e o mais longevo membro do Comitê de Árbitros da Fifa e o diretor da CA/CBF, Sérgio Corrêa da Silva.
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