terça-feira, 5 de agosto de 2014

Notícias do apito

Vai ter Spray (1)
Mike Riley, o comandante do quadro de arbitragem da Premier League (Inglaterra), anunciou que na temporada 2014/2015, que terá início no próximo dia 16, os árbitros utilizarão o Spray nas partidas daquela entidade usado pela arbitragem na Copa do Mundo 2014. A decisão de usar o equipamento em tela, surgiu após uma consulta aos 20 clubes que participarão do torneio inglês que se mostraram receptivos a sua implementação nos jogos.

Vai ter Spray (2)
Riley que participou na condição de assessor de árbitros na Copa do Mundo no Brasil, observou e elogiou os benefícios do Spray na formação da barreira, e afirmou que os árbitros ingleses independentemente do que viram na Copa, estão sendo submetidos a treinamentos de como manejá-lo nos prélios que serão disputados nos gramados dos inventores das Regras de Futebol.

Brych vai decidir
Já a Bundesliga (Alemanha) reuniu seu “staff” do apito e decidiu que ouvirá quais foram os benefícios do Spray detectados pelo árbitro que representou os alemães no Mundial, Felix Brych. Se depender de Brych, o equipamento que fez sucesso na Copa será implementado na liga de futebol, que teve a melhor média de público do planeta na temporada 2013/2014.

A culpa não é da CBF
Um ex-integrante da Comissão de Arbitragem/CBF me telefona para dizer que a entidade não é culpada pelo desempenho irregular dos árbitros e assistentes nas suas competições. A responsabilidade deve ser atribuída as federações estaduais, já que a CBF apenas empresta os árbitros dessas instituições.

A culpa é da CBF
Pergunto: Quem é que comanda e estabelece as normas e critérios para as equipes disputarem o Campeonato Brasileiro a Copa do Brasil e os demais torneios da CBF? Quem confecciona as tabelas das partidas, horário dos jogos, convoca e realiza testes teóricos e físicos aos homens de preto, estabelece um Ranking dos apitos, escala a arbitragem para os confrontos, define passagens aéreas e determina os estádios aptos a receber as partidas? Resposta: É a Confederação Brasileira de Futebol. Portanto, a CBF é a única responsável quando acontecem anomalias por parte do sexteto dos juízes que laboram nas suas competições.

A Renaf está “inchada”
O que se nota na Relação Nacional de Árbitros de Futebol (Renaf/CBF), é que há excesso de quantidade e pouquíssima qualidade. E, a prova inexorável, está refletida no baixíssimo desempenho da confraria do apito brasileiro não só na Série A, mas, principalmente na Série B.
Na Série B o despreparo é latente
Aliás, não precisa ser especialista em Regras de Futebol para se descobrir os erros crassos da arbitragem e a incapacidade da coordenação psicomotora (agilidade, destreza e flexibilidade de raciocínio)dos homens que manejam o apito e a bandeira. Em alguns casos há falta de acuidade visual de um número expressivo de apitos e assistentes na Série A, mas, na B é um horror. Quem sentar em frente da TV ou ir pessoalmente a um jogo da segunda divisão e observar, vai flertar em alguns jogos com indícios de mediocridade e indigência qualitativa dos árbitros nas tomadas de decisões, salvo raríssimas exceções.

Arbitragem preventiva é o caminho (1)
No retorno do Brasileirão após a Copa do Mundo, apenas dois árbitros, Sandro Meira Ricci (Fifa/PE) e Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG),vem adotando o diálogo de forma inteligente (arbitragem preventiva), com os atletas durante partidas que têem dirigido, antes de aplicar o cartão amarelo como determina a Fifa via seu Comitê de Árbitros. Ricci aprendeu e absorveu a nova metodologia nos seminários preparatórios para o Mundial. Já Marques Ribeiro, é o único apito que demonstrou evolução em todos os jogos que atuou, sobretudo, na arbitragem preventiva.

Arbitragem preventiva é o caminho (2)
Observei esta mudança de comportamento em Ricardo Marques, nos prélios, Grêmio 2 x 3 Coritiba (Campeonato Brasileiro), Defensor (Uruguai) 1 x 0 Nacional (Paraguai), Libertadores da América e no último sábado à noite no Maracanã, Botafogo 1 x 1 Cruzeiro (Campeonato Brasileiro). O tempo de bola em jogo nas partidas dirigidas por Sandro Ricci e Ricardo Marques é infinitamente superior a maioria de seus congêneres.

Trauma da cabeçada (1)
Um estudo desenvolvido pelo Albert Einstein College Of Medicine, de Nova York, explicitou o risco a que estão expostos os jogadores de futebol por cabecearem bolas lançadas em alta velocidade. Tal como a pancada d’água na cabeça dos mergulhadores de salto em altura, o impacto de cabecear a bola causa lesões e quebras de fibra no tecido branco que interconecta as partes do cérebro, sujeitas a se partir quando estiradas muito rápido.

Trauma da cabeçada (2)  
Com a repetição das cabeçadas pode haver mais danos e prováveis problemas de memória, apontou o estudo. Com peso entre 410 gramas a 450 gramas, a bola é enviada a 75 quilômetros por hora, ao ser absorvida pelo choque com a cabeça e reenviada a 45 quilômetros por hora, para o gol ou a outros atletas.

Trauma da cabeçada (3)  
Ainda de acordo com o estudo, durante uma partida de futebol com 90 minutos os jogadores expõe o cérebro a uma média de 6 a 12 impactos. Já nos treinos sem hora fixa para terminar a intensidade é maior; São cerca de 30 cabeçadas por sessão. 

Seminário da Uefa (1)
No período de 13 a 15 de agosto próximo, o Comitê de Arbitragem da Uefa reúne os árbitros da elite europeia e os apitos promissores, Ivan Bebek (Croácia) - Mentor: Bertrand Layec (França) Ovidiu Alin Haţegan (Roménia) - Mentor: Vítor Melo Pereira (Portugal) Matej Jug (Eslovénia) - Mentor: Jan Wegereef (Holanda) Sergei Karasev (Rússia) - orientador: Manuel Mejuto González (Espanha) Szymon Marciniak (Polônia) - Mentor: Frank de Bleeckere (Bélgica) Tasos Sidiropoulos (Grécia) - Mentor: Peter Fröjdfeldt (Suécia) Clément Turpin (França) - orientador: Roberto Rosetti (Itália).

Seminário da Uefa (2)  
Observe o leitor que cada homem de preto promissor tem um orientador que acompanha o seu desenvolvimento e este orientador/mentor, é um ex-árbitro europeu top de linha com notório conhecimento sobre as Regras de Futebol. No seminário serão discutidos a arbitragem da última Copa do Mundo e as perspectivas futuras para a confraria do apito do Velho Continente, para as próximas competições europeias, entre elas a Eurocopa/2016.


 

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