quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Árbitro brasileiro está "balançando" feio


  • A punição imposta pelo (STJD) Superior Tribunal de Justiça Desportiva, ao quarteto de arbitragem Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO) e os assistentes Kleber Lucio Gil (Fifa/SC) e Carlos Berkenbroc (Especial/1/SC) e o quarto árbitro Ricardo Goulart (CBF-1/RS), deve ser assimilada pela confraria do apito brasileiro que labuta nas competições da CBF como pedagógica.
  • Os árbitros mencionados, dirigiram o prélio Grêmio/RS 0 x 2 Santos/SP, pela Copa do Brasil, no Olímpico, em Porto Alegre, no último dia (4) do mês em curso. Neste local, lamentavelmente aconteceram agressões racistas ao goleiro Aranha, da equipe do Santos FC.
  • Tenho observado no quarteto e até mesmo no sexteto de arbitragem que atuam nos torneios da CBF, a ausência de planejamento e trabalho em equipe. Se adotada as medidas em tela acredito que muitos incidentes, como o acontecido no Olímpico podem ser evitados.
  • Outra situação que vem acontecendo desde o início do Campeonato Brasileiro deste ano, é a omissão e conivência vergonhosa dos homens do preto com a indisciplina.
  • Omissão e conivência que tem início a partir do momento em que a bola rola e como local preferencial a área técnica É lá ficam postados os técnicos das esquadras. Ali, os treinadores estão “deitando” e “rolando”. É um festival de esbravejamentos, de xingamentos, de gestos agressivos contra a arbitragem como nunca se viu.
  • Além do exposto, quando advertidos verbalmente e estão próximos do quarto árbitro, os treinadores “batem de frente”. Alguns seguram na mão e dão de dedo em riste na direção da face do  árbitro reserva. Não satisfeitos colocam em dúvida as marcações dos assistentes e, por consequência, do árbitro.
  • O quarto árbitro que deveria tomar posição de acordo com o preceituado nas Regras de Futebol e tem poderes para agir em relação aos atos de indisciplina, já que é designado para auxiliar o árbitro nas tarefas fora do campo de jogo, ao invés de tomar medidas efetivas para solucionar os atos impróprios, cala-se de maneira pusilânime.
  • Não obstante o exposto acima, ao término do primeiro tempo dos confrontos do Brasileirão na Série A, “insatisfeitos” com as tomadas de decisões da arbitragem, um grupo de quatro a cinco atletas se dirigem até a linha do meio de campo e estabelecem um “colóquio verbal” desrespeitoso com os juízes e bandeirinhas exibidos pela TV. Cena omissa e vergonhosa que na maioria das vezes se repete ao final da partida.
  • No semanário da Fifa, Joseph Blatter afirma que: “Os árbitros são os guardiões das Regras de Futebol”. Porém, a confraria da (Renaf_) - Relação Nacional de Árbitros de Futebol/CBF, que possuem poderes para aplicar cartão amarelo ou vermelho, antes do início, durante, no intervalo, após o término, na prorrogação e na cobrança dos tiros livres desde o ponto penal nas partidas, uma vez que o jogo permanece sob sua jurisdição, tem-se omitido vergonhosamente.
  • PS: Se houver alguma dúvida a respeito da narrativa dos atos de indisciplina que não foram observados pela arbitragem, basta ver o teipe na Série A de Palmeiras x Coritiba, Cruzeiro x Figueirense, Grêmio x Santos, Corinthians x Fluminense, Palmeiras x São Paulo e Atlético/PR x América/RN.
  • PS (2): O lance que originou o segundo "pênalti"  e, por extensão, o segundo gol do Flamengo contra o Coritiba no Maracanã não aconteceu. A bola vai na direção da mão do atleta coritibano Norberto, que está com o braço colado ao corpo. Tocar a bola com a mão de maneira deliberada segundo a Fifa, implica no movimento da mão do jogador na direção da bola. 

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