Diante
da “zorra” que está estabelecida no futebol brasileiro no que concerne (tocar a
bola com a mão dentro da área penal) - e
da incapacidade dos árbitros em interpretar e aplicar corretamente o contido na
página (86) - do manual de Regras de Futebol da Fifa, transcrevo o que diz a
entidade internacional sobre o tema: “tocar a bola com a mão implica na ação
deliberada de um jogador fazer contato na bola com as mãos ou os braços.
Além
disso, o árbitro deverá considerar as seguintes circunstâncias neste tipo de
lance. O movimento da mão em direção à bola (e não da bola em direção à mão). A
distância entre o adversário e a bola (bola que chega de forma inesperada). A
Fifa acrescenta ainda que, a posição da
mão não pressupõe necessariamente uma infração”.
Questionei
na noite do último domingo três árbitros Conmebol/Fifa. Um brasileiro, um
argentino e um paraguaio sobre o imbróglio. Todos afirmaram peremptóriamente
que nada mudou. Não tem memorando e nem circular sobre o assunto. O que há é
uma instrução repassada nos cursos da
Fifa, de que o árbitro deve ficar atento quanto a mão deliberada e quanto a uma
ação deliberada que resulta em um toque de mão.
Mas
para acabar de vez com a lambança, liguei na manhã desta segunda-feira (22) - para
Carlos Eugênio Simon, o maior árbitro do futebol brasileiro de todos os tempos e
questionei-o sobre o que está acontecendo (Tocar a bola com a mão). Simon, com
humildade, transparência, sabedoria e objetividade me disse: “O
que há é uma instrução repassada nos cursos da Fifa, de que o árbitro deve
ficar atento no momento de interpretar e aplicar a regra, quanto a mão deliberada e quanto a uma ação deliberada que resulta
em um toque de mão”.
Diante
do que se leu, o lance que originou o primeiro “penal” em desfavor do São
Paulo, em que a bola bateu no antebraço do atleta Antonio Carlos da esquadra do
Tricolor paulista, não existiu nem na Arena Itaquera e muito menos na
Conchinchina. O que aconteceu foi que a bola foi na direção do braço do jogador
em tela e este não demonstrou um único indício de ação/intenção deliberada de tocar
na bola. Erro de interpretação do árbitro Luis Flavio de Oliveira.
PS: A crise que assola rodada após rodada do Brasileirão o quadro de arbitragem da (Renaf) - Relação Nacional de Árbitros de Futebol da CBF, está a exigir a presença em solo brasileiro do mestre dos homens de preto das Américas, Dr. Carlos Alarcón Rios (foto). Alarcón, há 28 anos membro do Comitê de Árbitros da Fifa e presidente da Comissão de Árbitros da Conmebol, deveria ser convidado para um colóquio verbal com a confraria do apito nacional e orientá-los no sentido de elucidar de uma vez por todas a questão de (TOCAR A BOLA COM A MÃO).
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