- O endereço eletrônico, http://www.cbf.com.br/arbitragem/escala-arbitragem/brasileiro, retrata com exatidão a penúria que vivenciam os membros do quadro de árbitros da (FPF) Federação Paranaense de Futebol, que pertencem a (Renaf) Relação Nacional de Árbitros da CBF. Pelo segundo ano consecutivo, 2013 e 2014 a CA/CBF no que tange a Série (A) - “esqueceu” nossos homens do apito no “freezer”. Não fora a presença do carioca Felipe Gomes da Silva, que já veio com o escudo de (Asp/Fifa/RJ), e é funcionário público federal lotado em Foz do Iguaçu, os juízes e bandeiras da (FPF) que compõe a Renaf estariam alijados da Série (A).
- Num passado recente o futebol do Paraná teve dois árbitros -(apito) no quadro da Fifa. Mas, por falta de planejamento e de uma escola de formação de árbitros de excelência, com discernimento para descobrir novos talentos com vocação para o mister, quando 2015 chegar, a (FPF) iniciará a terceira temporada sem um árbitro no quadro da entidade internacional. Enquanto isso, a Federação Gaúcha de Futebol tem dois árbitros na Fifa e um Asp/Fifa.
- Em que pese o futebol paranaense ter dez árbitros na (Renaf), a CA/CBF só designa para dirigir partidas na Série (A) do Campeonato Brasileiro, Felipe Gomes da Silva. Perguntei a um interlocutor no Rio de Janeiro, os motivos pelos quais os demais árbitros paranaenses não são sequer inseridos nos sorteios da Série (A), e a resposta foi tonitruante: Falta qualidade. O Paraná perdeu qualidade quando Evandro Rogério Romam e Heber Roberto Lopes deixaram a (FPF).
- Além de perder as duas vagas de árbitro na Fifa em 2012, não há a mínima perspectiva de que a (FPF) recupere a curto e médio prazo o que perdeu. Há oito anos ininterruptos sob a “regência” de Afonso Vitor de Oliveira, o setor de arbitragem da casa Gêneris Calvo não revelou um único árbitro. Pelo oitavo ano consecutivo, o futebol paranaense não tem um Asp/Fifa nato. O que tem já aportou aqui com o escudo direto da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.
- Sem projeto e sem perspectivas de melhora, o quadro de arbitragem da (FPF) está “inchado” e a persistir a situação vigente, restará àqueles com potencial elevado, dirigir jogos promovidos pela (FPF) e os torneios de pelada das empresas de refrigerantes e cerveja.
- PS: Quanto a representatividade política da Federação Paranaense de Futebol perante a CBF, é importante lembrar que há muito tempo deixou de existir.
- PS (2): Arnoldo Vasconcelos Figarela (CBF-2/RO), o árbitro de Atlético/PR 1 x 1 Santos/SP, demonstrou qualidades que faltam na arbitragem da Federação Paranaense de Futebol que compõe a (Renaf). Dirigiu a nominada partida de maneira simples, deslocou-se de forma gradativa em todos os espaços do retângulo verde e, quando necessário, sem espalhafato puniu os infratores. Belíssima arbitragem.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Cenário doloroso em 2015
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