segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Esculhambadores das Regras de Futebol


Implementado no futebol em 1874, para equacionar funções administrativas entre os capitães das equipes, o árbitro, ganhou autoridade limitada numa partida de futebol em 1881.
Após a instituição do International Footbaal Board (IFAB) em 1882, a entidade começou a formar os primeiros árbitros.

Logo a seguir, em 1890 foi crida uma nova lei que acresceu os poderes do homem de preto, e em 1894, o árbitro assume o controle definitivo dos prélios de futebol. Desde então, suas decisões sobre fatos relacionados ao jogo passaram a ser definitivas.  

Portanto, assim que a bola rola no campo de jogo, o único personagem que tem a prerrogativa de interpretar e aplicar as Regras de Futebol na sua plenitude no campo de jogo, é o árbitro.

O presidente da Fifa Joseph Blatter, em todos os lugares do planeta onde tem colocado seus pés, tem reiterado que os árbitros são os guardiões das Regras de Futebol e autoridade máxima do espetáculo.

No país pentacampeão da bola, o Brasil, apesar de estarmos vivendo no século XXI, a confraria do apito pelo andar da carruagem ainda não entendeu a importância do árbitro na condução de um jogo. Faço a afirmação porque não lembro ter observado tamanha conspiração contra as Regras de Futebol de maneira avassaladora, daquele que tem o dever de preservá-la, no caso o árbitro, como este ano no futebol brasileiro.

A escalada interminável de erros grotescos que estão sendo perpetrados pela arbitragem no ano em curso, desde o início da Copa do Brasil em fevereiro e a partir de abril quando iniciou o Campeonato Brasileiro, é “inédita”.

Os fatos deploráveis protagonizados pelos árbitros, assistentes e árbitros adicionais ao longo do ano, acoplado aos do final de semana que passou, nos confrontos Corinthians/SP 2 x 2 Coritiba/PR, Palmeiras/SP 1 x 0 Bahia/BA, Criciúma/SC 1 x 2 São Paulo/SP e Santos/SP 1 x 2 Internacional/RS, nos dão a certeza de que a atual safra  da Relação Nacional de Árbitros de Futebol/CBF, na reta final do Brasileirão estão mais perdidos do que um náufrago em alto mar.  

Ouso afirmar que ao invés de guardiões das leis do jogo, os membros da (Renaf) Relação Nacional de Árbitros/CBF, estão esculhambando as REGRAS DE FUTEBOL. 

PS: "A CBF ao anunciar a extinção dos (AAA) árbitros assistentes adicionais na temporada 2015 na Série (A) - expõe de forma inexorável o grau de mediocridade de alguns dirigentes e o desprezo que a entidade devota a um dos setores mais importantes do futebol que é a arbitragem. Transformar e discutir tão importante função numa questiúncula, "apequena" a CA/CBF e, por conseguinte,contribui para que o homem de preto do futebol brasileiro chafurde ainda mais no abismo do atraso". 

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