Implementado no futebol em 1874, para equacionar funções
administrativas entre os capitães das equipes, o árbitro, ganhou autoridade
limitada numa partida de futebol em 1881.
Após a instituição do International Footbaal Board (IFAB) em
1882, a entidade começou a formar os primeiros árbitros.
Logo a seguir, em 1890 foi crida uma nova lei que acresceu os
poderes do homem de preto, e em 1894, o árbitro assume o controle definitivo
dos prélios de futebol. Desde então, suas decisões sobre fatos relacionados ao
jogo passaram a ser definitivas.
Portanto, assim que a bola rola no campo de jogo, o único
personagem que tem a prerrogativa de interpretar e aplicar as Regras de Futebol
na sua plenitude no campo de jogo, é o árbitro.
O presidente da Fifa Joseph Blatter, em todos os lugares do
planeta onde tem colocado seus pés, tem reiterado que os árbitros são os
guardiões das Regras de Futebol e autoridade máxima do espetáculo.
No país pentacampeão da bola, o Brasil, apesar de estarmos
vivendo no século XXI, a confraria do apito pelo andar da carruagem ainda não
entendeu a importância do árbitro na condução de um jogo. Faço a afirmação
porque não lembro ter observado tamanha conspiração contra as Regras de Futebol
de maneira avassaladora, daquele que tem o dever de preservá-la, no caso o
árbitro, como este ano no futebol brasileiro.
A escalada interminável de erros grotescos que estão sendo
perpetrados pela arbitragem no ano em curso, desde o início da Copa do Brasil
em fevereiro e a partir de abril quando iniciou o Campeonato Brasileiro, é “inédita”.
Os fatos deploráveis protagonizados pelos árbitros, assistentes
e árbitros adicionais ao longo do ano, acoplado aos do final de semana que
passou, nos confrontos Corinthians/SP 2 x 2 Coritiba/PR, Palmeiras/SP 1 x 0
Bahia/BA, Criciúma/SC 1 x 2 São Paulo/SP e Santos/SP 1 x 2 Internacional/RS,
nos dão a certeza de que a atual safra da
Relação Nacional de Árbitros de Futebol/CBF, na reta final do Brasileirão estão
mais perdidos do que um náufrago em alto mar.
Ouso afirmar que ao invés de guardiões das leis do jogo, os
membros da (Renaf) Relação Nacional de Árbitros/CBF, estão esculhambando as
REGRAS DE FUTEBOL.
PS: "A CBF ao anunciar a extinção dos (AAA) árbitros assistentes adicionais na temporada 2015 na Série (A) - expõe de forma inexorável o grau de mediocridade de alguns dirigentes e o desprezo que a entidade devota a um dos setores mais importantes do futebol que é a arbitragem. Transformar e discutir tão importante função numa questiúncula, "apequena" a CA/CBF e, por conseguinte,contribui para que o homem de preto do futebol brasileiro chafurde ainda mais no abismo do atraso".
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