quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Arbitragem da FPF é para consumo interno

    Fabio Filipus com a bola aos pés, comanda AC Nacional x Coritiba, no sábado em Rolândia.
A Comissão de Arbitragem da (FPF) Federação Paranaense de Futebol divulgou na tarde de hoje, (29), a escala de árbitros e árbitros assistentes que irão laborar na 1ª Rodada - Turno Único - 1ª Fase do Campeonato Paranaense de Futebol Profissional da 1ª Divisão - Temporada 2015:

Sem revelar um (apito) de ponta há oito anos consecutivos e com a ausência de um juiz no quadro de Asp/Fifa genuinamente paranaense, e um árbitro na lista internacional da Fifa há dois anos, o quadro de arbitragem da (FPF) ficou circunscrito as competições da entidade.

Tanto é verdade que se não fosse a designação pelo ministério da Justiça, do servidor federal e árbitro Felipe Gomes da Silva (Asp/Fifa/RJ), para atuar na sua função, na cidade de Foz do Iguaçu (PR), os homens de preto da (FPF) estariam liquidados das competições da CBF.

Com exceção de Gomes da Silva, nenhum juiz do futebol do Paraná que compõe a Renaf/CBF, foi escalado nas duas últimas temporadas na Série A, em partidas de relevância do Brasileirão.

Pelo contrário: A maioria das designações da CA/CBF contemplou esporadicamente os árbitros da (FPF), com participações na Série B, C, D, quarto árbitro, árbitro assistente adicional - e em jogos da primeira e segunda fase da Copa do Brasil.

Pelo que tenho observado, além da falta de representatividade do comando da (FPF) na CBF, falta qualidade aos nossos apitos e bandeiras.

O Campeonato Paranaense começa sábado e termina em pouco mais de dois meses, e, dada a constante presença da arbitragem local nos demais torneios da (FPF), quero acreditar que os equívocos serão de pequena monta.

A dificuldade da confraria do apito da casa Gêneris Calvo que está na Renaf, começa daqui a alguns dias quando começa a Copa do Brasil e logo a seguir o Campeonato Brasileiro.

Sem um árbitro Fifa e um contingente expressivo de árbitros de qualidade totalmente desconhecida, e sem perspectivas a curto e médio prazo de equacionar o problema, a (FPF) não tem e não terá como reclamar de discriminação, perseguição ou algo similar perante a CA/CBF.

PS: O grande equívoco da direção da (FPF), da associação dos árbitros do Paraná e, sobretudo, dos maiores prejudicados na atualidade, os próprios árbitros, foi aceitarem o modelo de gestão arcaico que viceja há oito anos consecutivos no setor da arbitragem paranaense. Na nossa opinião, esse fato praticamente aniquilou em esfera nacional, o quadro de árbitros da entidade da Terra das Araucárias.

Clique AQUI e confira a escala da 1ª rodada do Campeonato Paranaense.

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