quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Com mascotes debilitados, OAB/SC lança campanha contra a violência no futebol

Evento foi realizado nesta quarta-feira em parceria com dez entidades

Com mascotes debilitados, OAB/SC lança campanha contra a violência no futebol Betina Humeres/Agencia RBS
Foto: Betina Humeres / Agencia RBS

Um furacão de andador, um leão desnutrido, um tigre de bengala. Os mascotes dos times do Campeonato Catarinense apareceram debilitados em uma peça publicitária para mostrar que quem mais perde com a violência nos estádios são os próprios clubes. Esse é o mote da campanha pela paz no futebol lançada nesta quarta-feira pela OAB/SC em conjunto com Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Ministério Público, Federação Catarinense de Futebol, Associação de Clubes, Associação dos Cronistas Esportivos de Santa Catarina, Polícias Militar e Civil, ACAERT e Associação Catarinense de Imprensa.
— Futebol não é momento de explosão de idiossincrasias ou frustrações do torcedor. É um lugar de lazer de conforto espiritual e diversão — exemplificou o presidente do Avaí e presidente da Associação de Clubes de Santa Catarina a ser empossado nesta quinta-feira, Nilton Macedo Machado.
As entidades se uniram para pedir um basta aos recentes e frequentes casos de violências tanto nas arquibancadas como fora das praças desportivas, caso do incidente que vitimou o torcedor do Avaí em outubro de 2014, João Grah.
— Não podemos aceitar que essa situação se repita semanalmente. Temos que mudar a consciência e a cultura das pessoas. Se uma briga for evitada por essa campanha, já terá valido a pena — comentou Alexandre Monguilhott, presidente da comissão de direito desportivo da OAB/SC.
As instituições presentes no evento reforçaram que agora que Santa Catarina tem quatro times na Série A do Campeonato Brasileiro a importância do futebol catarinense cresceu significativamente, e essa seria uma ótima oportunidade para servir de exemplo para outros estados que também sofrem com violência entre torcedores.
A campanha terá peças veiculadas na internet, nas rádios, televisão e dentro dos estádios durante as partidas.
Fonte: Diário Catarinense

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