terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Um seminário que conciliou as arbitragens (final)

    Da esquerda para à direita, árbitros Rodrigo D' Alonso, Heber Roberto Lopes, Braulio da Silva Machado e Ronan Marques da Rosa
O quarto palestrante do Seminário da Arbitragem Catarinense, foi o Vice-Presidente da Região Sudeste da (Anaf_) Associação Nacional de Árbitros de Futebol e presidente do sindicato dos árbitros de Futebol do Estado de São Paulo, Arthur Alves Junior.

Alves Júnior dissecou sobre a Lei Nº 12.867/13, que reconheceu a atividade do árbitro de futebol no Brasil como profissional. Com um discurso eloquente e ancorado na Constituição Federal, na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o no ministério do Trabalho e Emprego.

O presidente em tela afirmou de maneira peremptória, que com a profissionalização da categoria dos homens de preto, as associações de árbitros de futebol que ainda existem pelo País afora, perderam totalmente a legitimidade, ou seja, não encontram amparo jurídico para representar os apitos nos arbitrais financeiros nos campeonatos das federações de futebol, perante o Tribunal Regional do Trabalho do seu estado, ou em qualquer outro evento. 

Arthur Alves Júnior, conclamou a categoria a dialogar com os presidentes de associações no sentido que todos busquem junto a Anaf, informações e suporte jurídico para a criação do sindicato.  
O árbitro Heber Roberto Lopes (Fifa/SC), foi o próximo preletor e o seu tema foi Planejamento da Arbitragem. Heber iniciou com um preâmbulo da sua carreira, e, posteriormente, entrou no tema que lhe foi conferido.

Roberto Lopes falou das diretrizes que norteiam o quarteto de árbitros antes, durante e após a partida. A alimentação, o  meio de transporte até o local do jogo e local da hospedagem da equipe de arbitragem. Quantas camisas devem ser levadas pelos integrantes da arbitragem. 

A reunião técnica se possível nas dependências do hotel e, a seguir, antes do início do jogo no vestiário - quando são definidos os meios de comunicação que os árbitros irão utilizar entre si como: Sinais e/ou ações junto ao assessor/delegado da partida e o chefe do policiamento e a mídia. Critérios e que tipo de expressão corporal, linguagem será usada com os jogadores no campo de jogo. Como deve ser o comportamento e a expressão verbal do árbitro e dos assistentes - em lances inesperados no gramado e adjacências e com os demais membros da área técnica. 

As condições (clima dentro e fora do campo de jogo) – as equipes envolvidas e quais são os pontos positivos e negativos de cada esquadra.

Ao finalizar sua participação no aludido seminário, o melhor árbitro de todos os tempos do futebol do Estado do Paraná, que   por inépcia do futebol paranaense, hoje está dirigindo jogos da Federação Catarinense de Futebol, onde é venerado, citou os dez mandamentos primordiais que Massimo Busacca, o chefe de arbitragem  da Fifa, sugere àqueles que almejam atingir o quadro internacional da entidade que controla o futebol no planeta.
Confira abaixo.   
 
PS: A Federação Catarinense de Futebol tem (26) árbitras no seu quadro de arbitragem. Sendo que desse montante, duas pertencem ao quadro da Fifa e trabalham direto na Série (A) do Campeonato Brasileiro e nas demais competições da CBF. Nadine Câmara Bastos e Neusa Inês Back.

PS (2): Faço alusão ao fato, porque ao observar a relação dos juízes e bandeiras convocados para a pré-temporada da (FPF) Federação Paranaense de Futebol, não encontrei nenhuma árbitra convocada para a pré-temporada. 

PS (3): Este fato acoplado aos demais aqui nominados ao longo dos últimos oito anos, explica a decadência que assola o comando do departamento de árbitros da (FPF) e, por extensão, o fraquíssimo quadro de arbitragem da casa Gêneris Calvo. Aliás, a principal notícia neste início de ano envolvendo a arbitragem da (FPF) - é o rebaixamento na CBF do árbitro Adriano Milczvski de CBF-1 para CBF-2.
Confira lista dos árbitros e assistentes da pré-temporada paranaense no link: http://www.federacaopr.com.br/Recursos/UserFiles/2015/Confirmadospre-temporada2015.pdf  

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