domingo, 8 de fevereiro de 2015

Nossa arbitragem está desaparecendo

    Heber Roberto Lopes o melhor árbitro da (FPF) foi embora de graça para a (FCF) - Heber dirige Nacional (Uruguai) x Palestino (Chile), dia 12 pela Libertadores.

No crepúsculo de 2006, Onaireves Moura convidou Afonso de Vitor de Oliveira, que a época era presidente da associação dos árbitros do Paraná, para assumir o comando do Departamento de Árbitros da (FPF) Federação Paranaense de Futebol. Afonso se elegeu com a missão precípua de defender a categoria dos homens de preto da (FPF) - repentinamente mudou de ideia e aceitou a direção de árbitros prometendo um novo modelo de gestão para setor do apito. 
 
Em dezembro de 2007, após decisão da Magistrada Denise Antunes da 9ª Vara Civel do Tribunal de Justiça/PR, Moura foi destituído e Helio Cury que havia sido vice-presidente de Onaireves, assumiu a regência da (FPF). Logo a seguir, Afonso foi convidado a continuar no cargo e ali começou a derrocada inexorável do quadro de arbitragem da casa Gêneris Calvo.

Oito anos se passaram e desde então a fracassada gestão de Afonso Vitor, dirigindo o setor de arbitragem da entidade paranaense não revelou um único árbitro(apito). Há oito anos a (FPF) não tem um árbitro no quadro da Asp/Fifa/CBF, porque de acordo com a própria CBF, o futebol do Paraná até a data presente não conseguiu indicar candidatos que preenchessem os requisitos necessários para participar sequer do processo seletivo.

Antes e posteriormente ao acontecimento, as saídas de Evandro Rogério Romam e Heber Roberto Lopes do quadro de árbitros da (FPF), ambos eram Fifa, Afonso Vitor e seus congêneres não tiveram o cuidado de preparar novos nomes para substitui-los. Resultado: Há três anos os apitos da (FPF) que compõe a Renaf/CBF - vivenciam um “jejum” sem precedentes nos principais jogos da entidade brasileira.

E, como prova cabal da ausência de projeto e da decadência que assola os nossos juízes e bandeirinhas, a notícia “auspiciosa” que estava postada no site de arbitragem da CBF em 4 de janeiro deste ano – rebaixava o árbitro Adriano Milczvski da (FPF) de CBF-1 para CBF-2.
A arbitragem da (FPF) só não desapareceu ainda do cenário nacional, porque, o árbitro Felipe Gomes da Silva do Rio de Janeiro, aportou por aqui no ano passado.

Em que pese a (FPF) ter realizado diversos cursos de formação de árbitros nos últimos anos, até este momento nenhum nome conseguiu exibir qualidades de um árbitro de ponta em âmbito local, que dirá nacional. O que significa que o “jejum” vai continuar este ano.

O que você acabou de ler é reflexo da falta de gestão e planejamento da Federação Paranaense de Futebol para o setor de arbitragem e, por extensão, do continuísmo arcaico de Afonso Vitor de Oliveira à frente da direção dos apitadores do nosso futebol.

PS: Enquanto o futebol paranaense está se desmilinguindo num dos setores mais importantes do futebol que é a arbitragem, a (FCF) Federação Catarinense de Futebol contratou há três anos a peso de ouro Heber Roberto Lopes e este ano, o árbitro Sandro Meira Ricci que foi o representante brasileiro no último Mundial.

PS (2): Além dos nomes nominados, a (FCF) tem três árbitros assistentes no quadro da Fifa. Kleber Lucio Gil, Nadine Câmara Bastos e Neusa Inês Back, que laboram sistematicamente na Série A do Campeonato Brasileiro. Pergunto: Qual é o segredo dos catarinenses na área do apito?  

PS (3): A ação precisa do assistente Weber Felipe da Silva salvou a arbitragem do clássico. Quando do lançamento da bola em direção a área do Atlético/PR, Weber da Silva, imediatamente e acertadamente levantou a bandeira anulando completamente o lance. Portanto não houve gol do Paraná.

PS:(4) José Carlos Dias Passos, membro da "fracassada" comissão de arbitragem da (FPF) e observador de árbitros no jogo Atlético/PR 1 x 0 Paraná Clube, disse que a arbitragem do clássico foi tranquila. Pelo jeito, o indigitado observador viu outra partida. A Tv exibiu durante o prélio nominado, vários atletas do Tricolor da Vila Capanema apontando o dedo em riste (desaprovar com gestos ou palavras as decisões do árbitro - conduta antiesportiva, cartão amarelo) - na direção de Edivaldo Elias da Silva, que deveria ter agido incontinenti, mas fingiu que não era com ele.

  

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