Se
não acontecer nada de extraordinário, a Renaf/CBF/2015 (Relação Nacional de
Árbitros de Futebol) - deverá ser divulgada na primeira semana de maio, a que
antecede o início do Campeonato Brasileiro.
Segundo
informações obtidas por este colunista nos últimos dias, a Comissão de
Arbitragem da entidade que comanda o futebol brasileiro, aguarda o desenlace
dos campeonatos estaduais para completar a nova lista.
A
demora pelo que entendi, tem como objetivo avaliar o desenvolvimento de alguns
apitos e bandeiras nas competições regionais que serão promovidos de categoria
na Renaf deste ano.
Face
o motivado, acredito que as alterações serão pouquíssimas. Faço a afirmação em
tela porque, o desmonte da arbitragem brasileira promovido pelas federações
estaduais de futebol em cumplicidade com as comissões de árbitros e as
“entidades que se dizem representantes da categoria dos homens de preto”, é
visível, e só não vê quem não quer.
Falta
gestão para o setor do apito e investimento financeiro das federações. Além
disso, destaque-se o “compadrio vergonhoso” que tomou de assalto a composição
das comissões de arbitragens e as escolas de formação de árbitros das
federações.
O
resultado dessa catástrofe produzida nas federações de futebol, está
direcionando a qualidade das tomadas de decisões do árbitro do futebol brasileiro
no campo de jogo, para um caminho sem volta.
Observem
as últimas promoções para o quadro da Fifa. Anderson Daronco (RS), Dewson de
Freitas (PA), Luiz Flavio de Oliveira (SP) e Raphael Claus (SP). Os dois
primeiros são árbitros promissores e com potencial a ser trabalhado. Já os
paulistas, são apitos comuns e acredito que foram promovidos pela falta de
opções no quadro de árbitros da Federação Paulista de Futebol.
No
dia 16 de abril próximo assume o comando da CBF, o presidente Marco Polo Del
Nero. Em recente entrevista a uma revista de circulação nacional, Del Nero
afirmou que a primeira medida que irá tomar quando assumir o comando da
instituição será promover uma mudança radical da confraria do apito.
Sugiro
que a transformação apregoada por Del Nero, comece nas federações de futebol
onde os árbitros são malformados e de quem a CBF empresta os juízes e bandeiras
para suas competições.
PS:
A arbitragem nacional ainda não atingiu o ”fundo do poço”, porque lá na CBF tem
homens com a inteligência de Sérgio Corrêa da Silva, Nilson Monção, Edson
Rezende de Oliveira e Manoel Serapião Filho, que agem como verdadeiros
sacerdotes à frente da CA/CBF, e trazem no interior do seu coração o DNA da
arbitragem.
(PS)
2: Sob
o comando de Helio Cury e Afonso Vitor de Oliveira, a (FPF) Federação
Paranaense de Futebol não revela um único árbitro desde 2007. Pelo
contrário: é
na gestão de ambos que a (FPF) está vivenciando a maior decadência no
setor do apito no que concerne ao quadro de árbitros da entidade
paranaense ao longo da sua existência. Mesmo assim, alguns árbitros e
assistentes tem se
superado e conseguem realizar ótimas arbitragens como Fabio Filipus no
Coritiba
1 x 0 Londrina. No prélio do domingo que passou, aos 45’ da etapa
inicial, Germano
do Londrina, imprudentemente calçou o atacante Rafhael Lucas do
Alviverde dentro
da área pênalti. Penal incontestável e não teve lance polêmico
coisíssima
nenhuma.
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