quinta-feira, 23 de abril de 2015

Aprimorar-se é imperativo



Carlos Alarcón, presidente da Comissão de Arbitragem da Conmebol e o mais longevo membro do Comitê de Árbitros da Fifa, Massimo Busacca, o diretor técnico dos homens de preto da Fifa, Mike Riley, o presidente da Comissão de Arbitragem da Premier League (Inglaterra), Pierluigi Collina, o mandatário da confraria do apito da Uefa, Sérgio Corrêa da Silva, presidente da CA/CBF e Vitor Pereira, o homem que comanda os juízes e bandeiras da Federação Portuguesa de Futebol, pelo andar da carruagem decidiram agir em parceria neste início de 2015.

Observando a Circular nº 017/2015/CA/CBF, notei que as normas e diretrizes ali inseridas independente das (17 Regras de Futebol) - estão sendo aplicadas pelos árbitros nas competições da Conmebol, da Fifa, e, principalmente da Uefa (Liga dos Campeões e Liga da Europa) sem paternalismo. 

Leiam a determinação da Uefa (União das Federações Europeias de Futebol) às esquadras que estão nas quartas de final da Uefa Champions League: “impeçam seus jogadores de cercarem os árbitros para reclamar durante as partidas das nossas competições”.
O recado foi dado pelo diretor de arbitragem da entidade que rege o futebol europeu, o ex-árbitro Pierluigi Collina. Atlético de Madri, Barcelona, Bayern de Munique, Juventus, Monaco, PSG, Porto e Real Madrid ficarão responsáveis em repassar a nova diretriz aos seus atletas.

A Uefa está cada vez mais preocupada com o gesto que se tornou tendência não só no futebol europeu, como mundial: após um árbitro marcar falta ou mostrar cartão, imediatamente é cercado por um grupo de atletas, que passam a cobrá-lo de maneira forte.

Saindo na frente, a CA/CBF elaborou e distribuiu a indigitada circular aos árbitros e assistentes da (Renaf) Relação Nacional de Árbitros de Futebol/CBF – com as determinações que devem ser colocadas em prática nas competições da CBF, com o objetivo precípuo de desenvolver e aprimorar o futebol brasileiro e, por consequência, a própria arbitragem.

Mas, pelo que observei nos últimos dias, os conservadores que imaginam que ainda estamos na época do telégrafo, do mimeógrafo, do fax, do telefone que para completar a ligação tinha que ligar primeira para uma central telefônica, da máquina de escrever não receberam com simpatia a circular da CA/CBF.

O pessoal do contra não entendeu que a comunicação entre os seres humanos evoluiu estratosfericamente no século XX e está atingindo níveis assustadores neste início de século XXI. Tudo está mudando rapidamente - o rádio, a TV, o celular, a internet, o e-mail e mais recentemente o WatsApp – E, por conseguinte, as pessoas que habitam no planeta terra teem alterado sistematicamente seus hábitos. E, também, o futebol em todas as dimensões.

Diante do motivado, penso que além do conservadorismo, as contestações que estão sendo direcionadas à Circular 017/2015 - de 13 de abril do ano em curso, vêm de setores anacrônicos que sempre obtiveram vantagens com o modus operandi que se pratica no futebol brasileiro e, por conseguinte, desejam manter sob “controle” aquele que interpreta e aplica as Regras de Futebol, o árbitro.

PS: em assim agindo, Sérgio Corrêa da Silva, Nilson Monção, Alício Pena Júnior, Ana Paula de Oliveira, Manoel Serapião e Wilson Seneme, o sexteto que compõe a espinha dorsal da arbitragem brasileira, dá mostras inequívocas do comprometimento com o aprimoramento contínuo e qualitativo das tomadas de decisões do árbitro brasileiro 

Leia no anexo as normas que CA/CBF determinou aos árbitros da (Renaf) que atuarem nos torneios da CBF.  

Anexos





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