Carlos
Alarcón, presidente da Comissão de Arbitragem da Conmebol e o mais longevo
membro do Comitê de Árbitros da Fifa, Massimo Busacca, o diretor técnico dos
homens de preto da Fifa, Mike Riley, o presidente da Comissão de Arbitragem da
Premier League (Inglaterra), Pierluigi Collina, o mandatário da confraria do
apito da Uefa, Sérgio Corrêa da Silva, presidente da CA/CBF e Vitor Pereira, o
homem que comanda os juízes e bandeiras da Federação Portuguesa de Futebol,
pelo andar da carruagem decidiram agir em parceria neste início de 2015.
Observando
a Circular nº 017/2015/CA/CBF, notei que as normas e diretrizes ali inseridas independente
das (17 Regras de Futebol) - estão sendo aplicadas pelos árbitros nas
competições da Conmebol, da Fifa, e, principalmente da Uefa (Liga dos Campeões
e Liga da Europa) sem paternalismo.
Leiam
a determinação da Uefa (União das Federações Europeias de Futebol) às esquadras
que estão nas quartas de final da Uefa Champions League: “impeçam seus
jogadores de cercarem os árbitros para reclamar durante as partidas das nossas
competições”.
O
recado foi dado pelo diretor de arbitragem da entidade que rege o futebol
europeu, o ex-árbitro Pierluigi Collina. Atlético de Madri, Barcelona, Bayern
de Munique, Juventus, Monaco, PSG, Porto e Real Madrid ficarão responsáveis em repassar
a nova diretriz aos seus atletas.
A
Uefa está cada vez mais preocupada com o gesto que se tornou tendência não só
no futebol europeu, como mundial: após um árbitro marcar falta ou mostrar
cartão, imediatamente é cercado por um grupo de atletas, que passam a cobrá-lo
de maneira forte.
Saindo
na frente, a CA/CBF elaborou e distribuiu a indigitada circular aos árbitros e
assistentes da (Renaf) Relação Nacional de Árbitros de Futebol/CBF – com as
determinações que devem ser colocadas em prática nas competições da CBF, com o
objetivo precípuo de desenvolver e aprimorar o futebol brasileiro e, por
consequência, a própria arbitragem.
Mas,
pelo que observei nos últimos dias, os conservadores que imaginam que ainda
estamos na época do telégrafo, do mimeógrafo, do fax, do telefone que para
completar a ligação tinha que ligar primeira para uma central telefônica, da
máquina de escrever não receberam com simpatia a circular da CA/CBF.
O
pessoal do contra não entendeu que a comunicação entre os seres humanos evoluiu
estratosfericamente no século XX e está atingindo níveis assustadores neste
início de século XXI. Tudo está mudando rapidamente - o rádio, a TV, o celular,
a internet, o e-mail e mais recentemente o WatsApp – E, por conseguinte, as
pessoas que habitam no planeta terra teem alterado sistematicamente seus
hábitos. E, também, o futebol em todas as dimensões.
Diante
do motivado, penso que além do conservadorismo, as contestações que estão sendo
direcionadas à Circular 017/2015 - de 13 de abril do ano em curso, vêm de setores
anacrônicos que sempre obtiveram vantagens com o modus operandi que se pratica
no futebol brasileiro e, por conseguinte, desejam manter sob “controle” aquele
que interpreta e aplica as Regras de Futebol, o árbitro.
PS:
em assim agindo, Sérgio Corrêa da Silva, Nilson Monção, Alício Pena Júnior, Ana
Paula de Oliveira, Manoel Serapião e Wilson Seneme, o sexteto que compõe a
espinha dorsal da arbitragem brasileira, dá mostras inequívocas do
comprometimento com o aprimoramento contínuo e qualitativo das tomadas de
decisões do árbitro brasileiro
Leia
no anexo as normas que CA/CBF determinou aos árbitros da (Renaf) que atuarem
nos torneios da CBF.
Nenhum comentário:
Postar um comentário