terça-feira, 14 de abril de 2015

Notícias do apito

                                    Cüneyt Cakir agora é árbitro profissional

Sem moção
Agredido fisicamente no último dia (5), quando comandava um prélio da Taça Paraná, na cidade de Campina Grande do Sul (PR), competição que tem a chancela da (FPF) Federação Paranaense de Futebol, o árbitro Guilherme Natan Paiano dos Santos da (FPF) - não obteve da associação dos árbitros no seu site sequer uma moção de apoio.

Sem legitimidade
O “silêncio” da entidade que “representa” o quadro de árbitros da (FPF) em relação a agressão é “compreensível”. Após a promulgação da Lei nº 12.867, de 10 de outubro de 2013, que reconheceu a atividade do homem de preto como profissional - as associações perderam a legitimidade de representarem a categoria. Associações não tem amparo jurídico na (CLT) Consolidação das Leis do Trabalho, no ministério do Trabalho e Emprego e não atendem as exigências prescritas no (Art. 8º) da Constituição vigente no Brasil – sobretudo, onde já existe sindicato com a Carta Sindical.

Se questionar.........
Além disso, a associação dos árbitros do Paraná é presidida por um árbitro que está em plena atividade, Adriano Milczvski. E é óbvio que Milczvski que apitou Foz x Operário no último domingo, não vai se posicionar em defesa dos associados que dirige, quando acontecerem “filigranas”, como a perpetrada contra Paiano dos Santos. Porque se tomar posição do jeito que as coisas andam na (FPF), corre o risco de não ser mais escalado por Afonso Vitor de Oliveira.

Carreira x categoria
Diante do que se leu acima, resta saber quais são os objetivos de Milczvski. Vai defender a classe que o elegeu na sua plenitude ou irá usar o cargo de presidente da associação para alavancar sua carreia de árbitro que anda meio borocoxô? Explico: o nominado árbitro era (CBF-1)- mas no site de arbitragem da CBF do dia 5 de janeiro deste ano, foi rebaixado para (CBF-2). Em tempo: tenho arquivado a página com o rebaixamento.
  
Incompatibilidade (1)
Aliás, a “aberração” de árbitro em atividade dirigir associação ou sindicato, vem gerando um desequilíbrio enorme na qualidade da arbitragem brasileira. Desequilíbrio que está empurrando os quadros de árbitros a desaparecerem do cenário nacional gradativamente. A queda da qualidade nas tomadas de decisões de juízes e bandeiras no campo de jogo, onde o presidente da associação ou sindicato é árbitro em atividade, em algumas federações já atingiu níveis estratosféricos de pauperidade. 

Incompatibilidade (2)
Outro absurdo que corre solto pelo país afora, diz respeito a participação de dirigentes das associações e sindicatos de árbitros e de “personagens” que nunca apitaram um jogo de futebol, nas comissões de arbitragem das federações ou como observadores de arbitragem. O mesmo dirigente classista que foi eleito para defender a categoria, participa da escala na federação, atua na função de observador nas competições da sua federação, onde é obrigado “dedurar” o seu associado em caso deste vir a atuar em descompasso com as Regras de Futebol nas partidas que for escalado. É uma “esculhambação” total a arbitragem brasileira.

Ele não “vê” nada há muito tempo
Questionado pelo jornalista Robson Martins do Jornal Gazeta do Povo, sobre os equívocos cometidos do árbitro Selmo dos Anjos na partida Londrina 1 x 0 Coritiba, pela semifinal do Campeonato Paranaense, no último domingo, o diretor de arbitragem da (FPF) Federação Paranaense de Futebol, Afonso Vitor de Oliveira afirmou que após 19h do encerramento do nominado jogo, ainda não tinha assistido os lances que geraram inúmeras discussões.

Ele não “vê” nada há muito tempo (2)
A afirmação deve ter surpreendido quem não acompanha a realidade do fraquíssimo contingente de apitadores da (FPF) - mas não para este colunista. Na nossa opinião, Afonso Vitor de Oliveira é o símbolo do anacronismo e do atraso que vivencia o quadro de arbitragem da (FPF). Sob a sua “regência” há oito anos ininterruptos, o Paraná não conseguiu indicar um árbitro para o teste de Asp/Fifa da CBF, por não ter a (FPF) candidatos que preencham os requisitos da CA/CBF.

Ele não “vê” nada há muito tempo (3)
Foi após Afonso Vitor assumir a comissão de arbitragem da (FPF), que o futebol paranaense perdeu as duas vagas de arbitro na Fifa. Saíram Evandro Rogério Romam e Heber Roberto Lopes. E, por absoluta falta de visão e da implementação de um projeto de excelência, Afonso Vitor e congêneres da comissão esqueceram-se de preparar novos substitutos para substitui-los. Resultado: há dois anos nenhum árbitro (apito) genuinamente paranaense não dirige um jogo de expressão da Série (A) do Campeonato Brasileiro. Diante do exposto, acredito na afirmação de Vitor de Oliveira ao jornalista Robson Martins. 
      
Tecnologia no Canadá
A Fifa anunciou na segunda-feira que passou, que o Mundial Feminino de Futebol que será realizado no Canadá, no período de 6 de junho a 5 de julho deste ano, terá a (TGL) tecnologia na linha do gol em todos os jogos. No torneio em tela, diferentemente dos últimos três Mundiais de Clubes, da Copa das Confederações e da Copa do Mundo no Brasil, quando foi usado o sistema GoalControl - no Canadá, a entidade internacional anunciou que o sistema Hawk-Eye (olho de falcão) será responsável pela (TGL).

Profissionalismo na Turquia.
Em caráter experimental a Federação de Futebol da Turquia, implementou a profissionalização na arbitragem. Num primeiro momento cinco árbitros foram profissionalizados. Entre o quinteto, Cüneyt Cakir, o principal apito do país. Daqui a noventa dias será realizada uma reunião que emitirá um parecer sobre a profissionalização dos demais árbitros que vivem às margens do Mediterrâneo.

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