Sem moção
Agredido fisicamente no último dia (5), quando
comandava um prélio da Taça Paraná, na cidade de Campina Grande do Sul (PR), competição
que tem a chancela da (FPF) Federação Paranaense de Futebol, o árbitro
Guilherme Natan Paiano dos Santos da (FPF) - não obteve da associação dos
árbitros no seu site sequer uma moção de apoio.
Sem legitimidade
O “silêncio” da entidade que “representa” o quadro
de árbitros da (FPF) em relação a agressão é “compreensível”. Após a
promulgação da Lei nº
12.867, de 10 de outubro de 2013, que reconheceu a atividade do homem de preto
como profissional - as associações perderam a legitimidade de representarem a
categoria. Associações não tem amparo jurídico na (CLT) Consolidação das Leis
do Trabalho, no ministério do Trabalho e Emprego e não atendem as exigências
prescritas no (Art. 8º) da Constituição vigente no Brasil – sobretudo, onde já
existe sindicato com a Carta Sindical.
Se questionar.........
Além
disso, a associação dos árbitros do Paraná é presidida por um árbitro que está
em plena atividade, Adriano Milczvski. E é óbvio que Milczvski que apitou Foz x
Operário no último domingo, não vai se posicionar em defesa dos associados que
dirige, quando acontecerem “filigranas”, como a perpetrada contra Paiano dos
Santos. Porque se tomar posição do jeito que as coisas andam na (FPF), corre o
risco de não ser mais escalado por Afonso Vitor de Oliveira.
Carreira x categoria
Diante
do que se leu acima, resta saber quais são os objetivos de Milczvski. Vai
defender a classe que o elegeu na sua plenitude ou irá usar o cargo de
presidente da associação para alavancar sua carreia de árbitro que anda meio
borocoxô? Explico: o nominado árbitro era (CBF-1)- mas no site de arbitragem da
CBF do dia 5 de janeiro deste ano, foi rebaixado para (CBF-2). Em tempo: tenho
arquivado a página com o rebaixamento.
Incompatibilidade (1)
Aliás,
a “aberração” de árbitro em atividade dirigir associação ou sindicato, vem
gerando um desequilíbrio enorme na qualidade da arbitragem brasileira.
Desequilíbrio que está empurrando os quadros de árbitros a desaparecerem do cenário
nacional gradativamente. A queda da qualidade nas tomadas de decisões de juízes
e bandeiras no campo de jogo, onde o presidente da associação ou sindicato é
árbitro em atividade, em algumas federações já atingiu níveis estratosféricos
de pauperidade.
Incompatibilidade (2)
Outro
absurdo que corre solto pelo país afora, diz respeito a participação de
dirigentes das associações e sindicatos de árbitros e de “personagens” que
nunca apitaram um jogo de futebol, nas comissões de arbitragem das federações ou
como observadores de arbitragem. O mesmo dirigente classista que foi eleito
para defender a categoria, participa da escala na federação, atua na função de
observador nas competições da sua federação, onde é obrigado “dedurar” o seu
associado em caso deste vir a atuar em descompasso com as Regras de Futebol nas
partidas que for escalado. É uma “esculhambação” total a arbitragem brasileira.
Ele não “vê” nada há muito tempo
Questionado
pelo jornalista Robson Martins do Jornal Gazeta do Povo, sobre os equívocos
cometidos do árbitro Selmo dos Anjos na partida Londrina 1 x 0 Coritiba, pela
semifinal do Campeonato Paranaense, no último domingo, o diretor de arbitragem
da (FPF) Federação Paranaense de Futebol, Afonso Vitor de Oliveira afirmou que
após 19h do encerramento do nominado jogo, ainda não tinha assistido os lances
que geraram inúmeras discussões.
Ele não “vê” nada há muito tempo (2)
A
afirmação deve ter surpreendido quem não acompanha a realidade do fraquíssimo
contingente de apitadores da (FPF) - mas não para este colunista. Na nossa
opinião, Afonso Vitor de Oliveira é o símbolo do anacronismo e do atraso que
vivencia o quadro de arbitragem da (FPF). Sob a sua “regência” há oito anos
ininterruptos, o Paraná não conseguiu indicar um árbitro para o teste de
Asp/Fifa da CBF, por não ter a (FPF) candidatos que preencham os requisitos da
CA/CBF.
Ele não “vê” nada há muito tempo (3)
Foi
após Afonso Vitor assumir a comissão de arbitragem da (FPF), que o futebol
paranaense perdeu as duas vagas de arbitro na Fifa. Saíram Evandro Rogério
Romam e Heber Roberto Lopes. E, por absoluta falta de visão e da implementação
de um projeto de excelência, Afonso Vitor e congêneres da comissão
esqueceram-se de preparar novos substitutos para substitui-los. Resultado: há
dois anos nenhum árbitro (apito) genuinamente paranaense não dirige um jogo de
expressão da Série (A) do Campeonato Brasileiro. Diante do exposto, acredito na
afirmação de Vitor de Oliveira ao jornalista Robson Martins.
Tecnologia no Canadá
A Fifa
anunciou na segunda-feira que passou, que o Mundial Feminino de Futebol que
será realizado no Canadá, no período de 6 de junho a 5 de julho deste ano, terá
a (TGL) tecnologia na linha do gol em todos os jogos. No torneio em tela,
diferentemente dos últimos três Mundiais de Clubes, da Copa das Confederações e
da Copa do Mundo no Brasil, quando foi usado o sistema GoalControl - no Canadá,
a entidade internacional anunciou que o sistema Hawk-Eye (olho de falcão) será
responsável pela (TGL).
Profissionalismo na Turquia.
Em
caráter experimental a Federação de Futebol da Turquia, implementou a
profissionalização na arbitragem. Num primeiro momento cinco árbitros foram profissionalizados.
Entre o quinteto, Cüneyt Cakir, o principal apito do país. Daqui a noventa dias
será realizada uma reunião que emitirá um parecer sobre a profissionalização
dos demais árbitros que vivem às margens do Mediterrâneo.
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