segunda-feira, 13 de abril de 2015

Raio - X da arbitragem

Se a belíssima jogada colocada em prática pelo meio Negueba do Coritiba, que aplicou um “chapéu” em Lucas Ramon do Londrina e  ato contínuo foi tocado por trás na sua perna direita dentro da área penal, pelo defensor da equipe do Tubarão, aos 19’ do primeiro tempo, na primeira partida da semifinal do Campeonato Paranaense, no domingo que passou, no estádio do Café, - acontecesse no dia 14 de abril de 1895, quando foi realizada a primeira partida de futebol no Brasil, entre Ferrovia 4 x 2 Companhia de Gás, seria pênalti indiscutível.

A jogada que originou o lance do penal foi disputada apenas pelos dois atletas e não havia ninguém que atrapalhasse a visão do árbitro Selmo Pedro dos Anjos (foto). Selmo, estava próximo ao lance e pôde observar o movimento dos dois jogadores dentro do seu campo visual na sua plenitude. Errou o árbitro, e acrescentou mais um erro sistêmico na conta estratosférica do combalido quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol.

Quanto a alegada agressão de Germano do Londrina, contra Norberto do Coritiba ela não existiu. O que aconteceu no lance foi que Germano agiu sem levar em conta o risco ou as consequências para seu adversário. A Fifa determina que este tipo de infração é denominada de (falta temerária – Regra 12, Faltas e Incorreções) – e ao árbitro cabe punir o atleta que assim procede, com cartão amarelo.

PS: Aos sábados quando vou à Boca Maldita de Curitiba, ouço que sou sistemático contra a arbitragem da (FPF) e discípulo do ícone do jornalismo esportivo do Paraná, o colunista Augusto Mafuz. A partir de ontem, insiro neste contexto respeitosamente, o brilhante jornalista e comentarista da RPC, Cristhian Toledo. Após o lance do penal não assinalado por Selmo dos Anjos, Toledo na transmissão da RPC disse: “ Os confrontos Coritiba x Londrina têm sido decididos pelos erros da arbitragem”.
Foto: Geraldo Abelha/Jornal de Londrina

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