segunda-feira, 20 de abril de 2015

Raio - X da arbitragem



Para o bom árbitro não existem zonas do campo de jogo com maior ou menor importância. Não existe critérios diferenciados para as infrações cometidas pelos atletas dentro da área penal e as perpetradas fora da grande área. Um árbitro top de linha aplica e interpreta corretamente as Regras de Futebol e como guardião das leis do jogo, faz que os jogadores que estão participando desse prélio cumpram as regras. E quem ousar descumprir as suas determinações deve ser punido de acordo com o preceituado na lei.
  
Um bom árbitro exibe equilíbrio, dentro e/ou fora do campo de jogo, usa a inteligência nas tomadas de decisões, demonstra frieza, age com imparcialidade, em determinadas circunstâncias é educado e polido, mas quando necessário é enérgico nas suas decisões para manter a autoridade e demonstrar aos atletas, à imprensa, aos dirigentes e ao público que é ele quem está com o comando da partida.

Um bom árbitro aplica de maneira inteligentemente os quatro pilares exigidos pela Fifa na condução de um grande espetáculo que são: 1)técnico - (interpretação e aplicação das Regras de Futebol em consonância com o preceituado pela Fifa). 2) Tático - posicionamento no campo com a bola em jogo e fora de jogo. Abandona a diagonal quando necessário e se posiciona o mais próximo possível dos lances de maior envergadura e, posteriormente, retorna à base, ou seja à diagonal. 3) Físico – Desloca-se em baixa, média e em alta velocidade do início ao final da partida sem desleixar um segundo. 4) psicológico. Expõe equilíbrio nas tomadas de decisões e, sobretudo, nos momentos de grande tensão (quando pressionado por atletas, membros da área técnica) etc... durante a partida.

PS: Edivaldo Elias da Silva (foto), o árbitro da segunda partida pela semifinal do Campeonato Paranaense, Coritiba 3 x 0 Londrina, no domingo que passou, apresentou e desenvolveu com eficiência as características e qualidades acima nominadas. Excelente arbitragem.          

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