Para o bom árbitro não existem zonas do campo de
jogo com maior ou menor importância. Não existe critérios diferenciados para as
infrações cometidas pelos atletas dentro da área penal e as perpetradas fora da
grande área. Um árbitro top de linha aplica e interpreta corretamente as Regras
de Futebol e como guardião das leis do jogo, faz que os jogadores que estão
participando desse prélio cumpram as regras. E quem ousar descumprir as suas
determinações deve ser punido de acordo com o preceituado na lei.
Um bom árbitro exibe equilíbrio, dentro e/ou fora
do campo de jogo, usa a inteligência nas tomadas de decisões, demonstra frieza,
age com imparcialidade, em determinadas circunstâncias é educado e polido, mas
quando necessário é enérgico nas suas decisões para manter a autoridade e
demonstrar aos atletas, à imprensa, aos dirigentes e ao público que é ele quem
está com o comando da partida.
Um bom árbitro aplica de maneira inteligentemente
os quatro pilares exigidos pela Fifa na condução de um grande espetáculo que
são: 1)técnico - (interpretação e aplicação das Regras de Futebol em
consonância com o preceituado pela Fifa). 2) Tático - posicionamento no campo
com a bola em jogo e fora de jogo. Abandona a diagonal quando necessário e se
posiciona o mais próximo possível dos lances de maior envergadura e, posteriormente,
retorna à base, ou seja à diagonal. 3) Físico – Desloca-se em baixa, média e em
alta velocidade do início ao final da partida sem desleixar um segundo. 4) psicológico.
Expõe equilíbrio nas tomadas de decisões e, sobretudo, nos momentos de grande
tensão (quando pressionado por atletas, membros da área técnica) etc... durante
a partida.
PS: Edivaldo Elias da Silva (foto), o árbitro da
segunda partida pela semifinal do Campeonato Paranaense, Coritiba 3 x 0 Londrina,
no domingo que passou, apresentou e desenvolveu com eficiência as
características e qualidades acima nominadas. Excelente arbitragem.
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