segunda-feira, 11 de maio de 2015

Raio - X da arbitragem

                                     Crédito: MoWa Sports
  • Fifa elogiou (1)
  • A Fifa enviou e-mail à CA/CBF enaltecendo a qualidade dos instrutores de arbitragem do futebol brasileiro, que participaram do Curso de Excelência Futuro (III), em La Paz, (Bolívia na semana que passou. Além do exposto, a entidade que controla o futebol no planeta, teceu comentários positivos sobre a organização e o planejamento dispendido pela CBF e sua comissão de arbitragem, no recente curso para árbitros promissores realizado no mês de fevereiro que passou no Rio de Janeiro.
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  • Fifa elogiou (2)
  • O evento em tela foi considerado de alto nível pela Fifa e há a projeção de se realizar um segundo curso aos árbitros promissores nos próximos meses, nos moldes do efetivado no Brasil, em Quito (Equador). Segundo informações, o nível dos candidatos (árbitros promissores) que participaram do aludido curso foi considerado excelente pela Fifa.
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  • Quem decide é o (IFAB)
  • A Circular da Fifa nº 1224 (Emenda às regras do Jogo), no item 4, instruções adicionais aos árbitros e assistentes faz uma advertência: “Constatou-se que algumas Associações, Confederações e Federações nacionais estão emitindo em seus territórios suas próprias instruções e recomendações aos árbitros em relação à aplicação das Regras do Jogo. Fazendo com esta atitude que aumentem as possibilidades de que ocorram diferentes interpretações ao redor do planeta. Diante disso, reiteramos que o (IFAB) é o único órgão com poderes para emitir instruções adicionais concernentes às leis do jogo, de modo a assegurar sua aplicação de maneira uniforme em todo o planeta”.
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  • Na contramão da (IFAB)
  • A circular nominada derruba na sua totalidade as orientações equivocadas que muitas comissões de arbitragens das federações estaduais veem repassando aos árbitros. E, o que é pior: aplicadas equivocadamente nos campeonatos regionais, essas interpretações às vezes são transferidas para o Campeonato Brasileiro. Aí, dá chabu.
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  • Um novo paradigma de arbitragem?   
  • O árbitro Luiz Flavio de Oliveira (Fifa/SP), apesar da chuva torrencial que caiu em Curitiba no final de semana, implementou no confronto Atlético/PR 3 x 0 Inter/RS, um estilo de arbitragem moderno, que permitiu mais tempo de bola em jogo e apitou menor número de faltas. A impressão que tive foi de que o indigitado árbitro absorveu com inteligência as normas e diretrizes distribuídas pela CA/CBF aos homens de preto.
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  • Haverá sequência?
  • Aliás, os árbitros que laboraram na primeira rodada do Brasileirão/2015, Série (A), exibiram com pequenas exceções, um modelo diferenciado na condução dos jogos e nas tomadas de decisões. Ao invés do cartão amarelo, o diálogo. Ao invés de fracionar a partida a cada choque causal determinaram o seguimento da jogada e com várias aplicações da lei da vantagem. Resta saber se os demais apitos que serão designados pela CA/CBF seguirão na mesma toada.
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  • Cunha é o “cara”
  • Cruzeiro x São Paulo, partida de volta pela Libertadores na quarta-feira (13), será comandada pelo árbitro Andrés Cunha (Fifa/Uruguai). O indigitado árbitro e o brasileiro Anderson Daronco (Fifa/RS), são as principais revelações da arbitragem Sul-americana. Cunha, tem como mestre Carlos Alarcón, o presidente do Comitê de Árbitros da Conmebol e membro do Comitê de Arbitragem da Fifa. Já Daronco, surgiu mediante um trabalho de observação da CA/CBF.
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  • Evoluiu pouco
  • O árbitro da (FPF) Federação Paranaense de Futebol, Adriano Milczvski e presidente da associação dos árbitros do Paraná, conforme publicado aqui neste espaço em 5 de janeiro que passou, foi rebaixado de (CBF-1), para (CBF-2). Perguntei a um interlocutor no Rio de Janeiro os motivos da queda de Milczvski é a resposta foi lancinante: durante o período em que esteve na Renaf, Milczvski apresentou pouquíssima evolução técnica, tática, física e psicológica. Aliás, a Renaf 2015/2016 no que concerne à arbitragem da (FPF), deveria provocar uma revolução no setor do apito, mas, como “tá tudo dominado”, a coisa vai ficar como [Dantes no quartel de Abrantes].

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