segunda-feira, 22 de junho de 2015

Raio-X da arbitragem


Atlético/PR x Coritiba/PR é um clássico de alta dificuldade em qualquer circunstância. E o de domingo que passou (21), não foi diferente. O Atletiba transcede a imaginação da imprensa, do torcedor, do dirigente e, principalmente, dos artistas do espetáculo que são os atletas. Em suma: Atlético/PR x Coritiba/PR, o maior evento esportivo do futebol paranaense, transmuda a cidade de Curitiba a cada realização.

E, a partir do momento que a bola rola na relva neste confronto, além dos jogadores entre em cena um personagem que sem ele, diz a Fifa e o (IFAB)- nenhuma partida pode ser efetivada. Seu nome: o árbitro. É o árbitro, o único dos participantes de um prelio de futebol, que tem a prerrogativa pela interpretação e aplicação das (17) Regras de Futebol, em cooperação com os seus assistentes e, o quarto árbitro.

Mas para o clássico ter a dimensão acima mencionada, é de fundamental importância que a arbitragem explicite a cada tomada de decisão, excelente capacidade cognitiva, ótimo equilíbrio emocional, notório conhecimento das regras e interpretações adequadas.

Além disso, posicione-se no campo de jogo com a bola em jogo ou fora de jogo, dentro de um ângulo que o seu campo visual possa captar da melhor maneira possível, todos os acontecimentos dentro do gramado. E, por derradeiro, um preparo físico coordenado que lhe dê condições de se deslocar no desenrolar da partida num espaço entre 8 metros e 12 metros das jogadas.

Dewson Fernando Freitas da Silva (foto/FIFA/PA), o árbitro de Atlético/PR 2 x 2 Coritiba/PR, demonstrou inteligência, cumpriu os preceitos acima mencionados, e, retorna para Belém (PA), com a certeza de que entrou na cidade de Curitiba pela porta da frente e por ela saiu. Excelente arbitragem. Os assistentes Sidmar dos Santos Meurer e Victor Hugo Imazu dos Santos, ambos da Federação Paranaense de Futebol, foram perfeitos nas sinalizações e no trabalho em equipe.

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