No
dia 17 de junho de 1970, na semifinal da Copa do Mundo no México,
jogaram Brasil x Uruguai. A imprensa europeia conhecedora da
qualidade da esquadra brasileira e da boa performance durante o
Mundial, ressuscitou naquele confronto o chamado “Maracanazo” de
1950 – o objetivo principal foi tentar desestabilizar
psicologicamente o escrete canarinho. O Brasil tomou o primeiro gol,
empatou ainda no primeiro tempo e na segunda fase aplicou um baile na
Celeste Olímpica, fazendo 3 x 1.
Naquela
partida, Pelé, o atleta do século, foi “caçado”
incansavelmente pelos uruguaios. Houve um revezamento entre Manero,
Anchieta, Fontes, Esparrago, Ubinas, Matosas e Mujica, sob os olhares
complacentes do árbitro espanhol José Ortiz Mendizabal.
Além
disso, o Uruguai tinha um belo conjunto formado basicamente pelo
Nacional e o Penharol - e aproveitando-se da “onda” criada em
torno do “Maracanazo”, além de jogar muto bem, os hermanos
bateram um pouco acima do limite com a conivência e omissão do
árbitro.
Com
o jogo decidido em favor do Brasil, Pelé recebeu uma bola no campo
de defesa do nosso escrete e num pique fantástico cruzou a linha do
meio-campo, perseguido por Fontes que o havia “caçado” inúmeras
vezes durante a peleja.
O Rei do futebol (foto) num olhar de milésimos de segundos, vislumbrou a
posição do árbitro e desferiu violenta cotovelada no nariz de
Fontes, e, ato contínuo, jogou-se ao solo. O árbitro Mendizabal,
marcou falta a favor do Brasil e aplicou uma reprimenda verbal
exacerbada em Fontes.
Anos
mais tarde, Pelé, o craque da Copa de 70, no programa do
apresentador Flavio Cavalcanti (in memoriam), questionado pelo
apresentador sobre o jogo e os motivos que o levaram a suportar
tamanha agressividade dos uruguaios naquele prélio, e o porquê da
cotovelada em Fontes, respondeu: todo mundo sabia que o Brasil
possuía a melhor equipe daquela competição, e o momento que eu
vivia era fantástico e se passássemos pelo Uruguai a Taça Jules
Rimet seria nossa definitivamente. A final seria apenas um detalhe.
Quanto
a cotovelada em Fontes, disse Pelé: eles sabiam do meu potencial e
obviamente jogaram deslealmente em várias oportunidades objetivando
me desestabilizar. Mas eu estava muito consciente da importância
daquela Copa e, por isto, só reagi quando tive a certeza de que o
placar era nosso, e, o campo de visão do árbitro não teria
condições de observar a minha ação, - ( a cotovelada).
O
artigo em tela deveria servir de exemplo para Neymar, o principal
atleta do Brasil. Pois, se ele almeja ser o melhor do planeta na
modalidade, deveria se espelhar no equilíbrio psicológico, na
agudez de espírito de Pelé como jogador no campo de jogo.
Já
que, dado o seu crescimento técnico e o talento inominável que
possui, sofrerá constantemente provocações dos adversários e o
equilíbrio psicológico será a sua principal arma para superar as
adversidades.
PS: O comportamento infantil, irresponsável, destemperado do atacante Neymar da Seleção Brasileira, no prelio contra a Colômbia - se praticado no Liga Espanhola ou nos torneios da Uefa, resultaria numa punição muito mais severa do que a aplicada pela Conmebol. Aliás, lá ele não faria o que fez, até porque a lei é cumprida à risca. Tanto é verdade, que Neymar e seu genitor estão tendo problemas com a Justiça da Espanha e quem acompanha o noticiário internacional, está por dentro da encrenca que o jovem atacante brasileiro irá enfrentar nos próximos meses com o fisco e a Justiça da Espanha.
PS (2) : O delegado designado pela Conmebol na partida Brasil 0 x 1 Colômbia, o uruguaio Washington Rivero, relatou no seu relatório e a notícia está em todos os jornais, sites e blogs da mass média Sul-Americana, que o atacante Neymar,no túnel que dá acesso aos vestiários das equipes e da arbitragem, além de insultar o árbitro do jogo, Enrique Osses com palavras inadequadas à um atleta de alto nível, puxou a camisa de Osses. Na Europa ou na Fifa, a atitude destemperada de Neymar como a aqui mencionada, é suspensão de 6 a 10 jogos, mais multa pesada. No Brasil onde é "idolo", dificilmente o atleta em tela seria punido - e se fosse penalizado, teria a complacência do "vergonhoso" CÓDIGO BRASILEIRO DE JUSTIÇA DESPORTIVA (CBJD), que prevê efeito suspensivo para infratores.
PS: O comportamento infantil, irresponsável, destemperado do atacante Neymar da Seleção Brasileira, no prelio contra a Colômbia - se praticado no Liga Espanhola ou nos torneios da Uefa, resultaria numa punição muito mais severa do que a aplicada pela Conmebol. Aliás, lá ele não faria o que fez, até porque a lei é cumprida à risca. Tanto é verdade, que Neymar e seu genitor estão tendo problemas com a Justiça da Espanha e quem acompanha o noticiário internacional, está por dentro da encrenca que o jovem atacante brasileiro irá enfrentar nos próximos meses com o fisco e a Justiça da Espanha.
PS (2) : O delegado designado pela Conmebol na partida Brasil 0 x 1 Colômbia, o uruguaio Washington Rivero, relatou no seu relatório e a notícia está em todos os jornais, sites e blogs da mass média Sul-Americana, que o atacante Neymar,no túnel que dá acesso aos vestiários das equipes e da arbitragem, além de insultar o árbitro do jogo, Enrique Osses com palavras inadequadas à um atleta de alto nível, puxou a camisa de Osses. Na Europa ou na Fifa, a atitude destemperada de Neymar como a aqui mencionada, é suspensão de 6 a 10 jogos, mais multa pesada. No Brasil onde é "idolo", dificilmente o atleta em tela seria punido - e se fosse penalizado, teria a complacência do "vergonhoso" CÓDIGO BRASILEIRO DE JUSTIÇA DESPORTIVA (CBJD), que prevê efeito suspensivo para infratores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário