segunda-feira, 8 de junho de 2015

Useiros e vezeiros em "polvorosa"


Habituados com a subserviência de um segmento expressivo da arbitragem nos campeonatos regionais, onde as federações de futebol mantém um feudo “vergonhoso” e, por extensão, o voto de cabresto impera, a cartolagem, os técnicos e os atletas estão em polvorosa com as novas determinações da CA/CBF aos homens de preto no Campeonato Brasileiro nesta temporada.

A circular que enquadrou técnicos, dirigentes e jogadores useiros e vezeiros em promover arruaças e insurreições, antes, durante (na área técnica, no intervalo dos prélios e ao final dos confrontos contra a arbitragem), nada mais é do que o preceituado no livro das Regras de Futebol da Fifa. 
 As fotos em tela atestam de maneira irretocável como era o comportamento dos atletas perante a arbitragem, antes das medidas adotas pela CA/CBF.
Gradativamente os atos de indisciplina estão diminuindo -  e aqueles que ainda não se enquadraram estão sendo punidos em consonância com as regras. Além do motivado, é visível o decréscimo de marcações de infrações pela arbitragem e, por conseguinte, aumentou o tempo de bola em jogo em todas as partidas.

Mas para manter a regularidade vigente que observei nas seis rodadas iniciais na Série (A), a confraria do apito independente do estilo de cada árbitro e das nuances que ocorrem em cada jogo -  precisa trocar informações entre si, estabelecer critérios próximos da uniformidade, e ter bom senso para manter as tomadas de decisões dentro do espírito das Regras de Futebol, que é punir o infrator. 

PS: Os árbitros da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Rodolpho Toski Marques, 27 anos, e Paulo Roberto Alves Júnior, 32 anos, que debutaram na Série (A) do Brasileirão na semana que passou, em que pese a ausência de investimento da (FPF) no setor da arbitragem e o anacronismo que grassa na comissão de árbitros da entidade, superaram todas as deficiências e comandaram os jogos que foram escalados com galhardia.


PS (2): Se a comissão de arbitragem da casa Gêneris Calvo fosse aberta ao diálogo, agisse sem arrogância, realizasse painéis, seminários sobre as Regras de Futebol, convidando profissionais qualificados e promovendo intercâmbio com os catarinenses e gaúchos, o quadro de árbitros da (FPF) teria no mínimo um nome como Asp/Fifa.  

 

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