Heber Roberto Lopes com spray na cintura, é o árbitro recordista de jogos da Série A do Brasileirão
Quem nos acompanha aqui neste espaço, é testemunha ocular dos
comentários que temos realizado sobre as qualidades do árbitro José Argote
(Fifa/Venezuela). Argote, foi o melhor árbitro da última Copa América no Chile.
Sua performance na direção dos jogos da Conmebol, tem extrema similaridade com
a maneira de agir da confraria de apitos que dirigem as competições da Uefa.
Se a Venezuela tivesse um pouco mais de expressão no futebol da
América do Sul, não tenho dúvidas de que o árbitro em tela seria o comandante
da final do mais importante torneio do Continente Sul-Americano.
Tanto é verossímil a nossa afirmação, que Argote (foto abaixo com Messi) foi designado
para dirigir a partida de ida das semifinais da Copa Libertadores da América,
entre Internacional (Brasil) x Tigres (México), na próxima quarta-feira no
Beira Rio. Já o confronto da volta no dia 22 do mês em curso, em Nuevo Leon
(México), será comandado por Carlos Vera (Fifa/Equador).
Com o exposto acima a arbitragem brasileira só terá chances na
final da Libertadores, desde que, o Colorado gaúcho consiga suplantar a equipe
mexicana.
Excesso de diálogo e
permissividade
A Fifa orienta o árbitro a praticar a arbitragem preventiva
desde o momento que adentra o campo de jogo. O que significa que o homem de
preto deve dialogar com os atletas e membros da área técnica, via gestos, da
fala, através do olhar, de sinais, na forma como trila o apito, mas quando
necessário tem que aplicar o cartão amarelo ou vermelho.
Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG), que na quinta (9), que
passou, apitou Corinthians/SP 2 x 0 Atlético/PR, em todos os jogos que vi se
excedeu no diálogo com os jogadores e técnicos, e em muitas situações tem sido
permissivo com a violência entre atletas.
A impressão que tive é de que Marques Ribeiro quer ser a atração
das partidas que dirige. É só observar os confrontos que ele dirigiu e lá
estará exposto, de maneira inexorável o excesso
de diálogo, fracionando a continuidade dos jogos, e permissividade em jogadas
violentas que não encontra guarida nas Regras de Futebol e muito menos na
Circular 26/2015.
Como é um árbitro promissor, seria de bom alvitre que a CA/CBF
não esperasse acontecer um rififi generalizado entre atletas, uma perna
fraturada ou uma contusão de maior monta nos jogos de Ricardo Marques Ribeiro,
para então tomar as providências necessárias. Pergunto: Quem é o tutor ou a pessoa que está orientando Ricardo Marques a agir em descompasso com as Regras de Futebol e a Circular n°26/2015?
PS: Heber Roberto Lopes
(Fifa/SC), quebrou o recorde de partidas no Campeonato Brasileiro da Série (A),
ontem à noite no Maracanã, no prélio Fluminense/RJ 1 x 0 Cruzeiro/MG, quando dirigiu a partida de nº 296. Até
então, apenas dois árbitros haviam apitado 295 partidas ao longo de suas
carreiras na principal divisão do futebol brasileiro. Arnaldo Cesar Coelho e Carlos
Eugênio Simon. No domingo que passou, no Goiás/GO 0 x 0 Corinthians/SP, o árbitro da Federação Catarinense de Futebol alcançou a marca de 295 jogos na Série (A).
PS (2): Arnaldo, Simon e
Heber deveriam servir de exemplo a toda à confraria do apito brasileiro,
sobretudo, aos mais jovens, dado o histórico extraordinário de conquistas que
cada um amealhou ao longo das suas funções como árbitro.
PS (3): A Associação Paraguaia de Futebol (APF), através do seu diretor de arbitragem, Amelio Andino, anunciou na tarde de hoje que o árbitro Carlos Amarilla e os assistentes Carlos Cáceres e Rodney Aquino, envolvidos no episódio das escutas telefônicas no jogo, Corinthians/SP x Boca Junior/Argentina em 2013, foram liberados e estão aptos a dirigir confrontos do futebol paraguaio.
PS (3): A Associação Paraguaia de Futebol (APF), através do seu diretor de arbitragem, Amelio Andino, anunciou na tarde de hoje que o árbitro Carlos Amarilla e os assistentes Carlos Cáceres e Rodney Aquino, envolvidos no episódio das escutas telefônicas no jogo, Corinthians/SP x Boca Junior/Argentina em 2013, foram liberados e estão aptos a dirigir confrontos do futebol paraguaio.
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