Nadine Câmara Bastos (Fifa/SC)
Curso na
Conmebol
A Confederação Sul-Americana de
Futebol (Conmebol), convocou duas
árbitras brasileiras, Ana Marques e Regildênia Moura e duas assistentes, Nadine
Câmara Bastos (foto) e Neusa Inês Back, pertencentes ao quadro da Fifa, para
participar de um curso de excelência de 27 a 31 de julho em Assunção
(Paraguai).
Curso na Conmebol (2)
O
curso em tela será na sede da Conmebol na cidade de Luque, nas adjacências de
Assunção e terá os mesmos procedimentos que são aplicados aos árbitros
masculinos. Ou seja, teste físico, teórico (prova escrita), teste prático no
campo de jogo e exames médicos – além disso, serão exibidos vídeos com (jogadas
de diferentes torneios da Fifa e da Conmebol), onde cada árbitra e assistente
terá quando questionada, que interpretar e explicar aos instrutores da Conembol
qual é o desfecho correto do lance que foi perguntado à assistente ou à
arbitra.
Curso na Conmebol (3)
Além das brasileiras, participarão do curso
árbitras e assistentes da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador,
Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Não obstante o temível teste físico da
Fifa, as árbitras serão submetidas ao teste de dois idiomas: espanhol e inglês.
A Fifa e a Conmebol exigem que o árbitro e/ou árbitra tem que falar
fluentemente, ler e escrever ambos os idiomas.
Voltem para Tocantis (1)
O árbitro Alisson Furtado (CBF-1/TO) e o
assistente Gilvan Cavalcante Medrado (CBF-2/TO), que laboraram no confronto São
Paulo/SP 3 x 1 Coritiba/PR, por muito pouco, pouco mesmo, não colocaram por
terra o belo trabalho que vem sendo desenvolvido pela CA/CBF. Ambos
demonstraram insegurança e incapacidade, no momento de interpretar e aplicar as
Regras de Futebol numa partida com nenhum ou baixíssimo grau de dificuldade.
Voltem para Tocantis (2)
Num prélio de maior envergadura com lances de
maior magnitude a casa teria caído. Não sei e não me cabe questionar o critério
adotado para a designação dos indigitados árbitros. O que ficou clarividente é
que os dois “tremeram” na base quando observaram as mais de (59.000 pessoas) no
Morumbi. Em assim agindo, deixaram claro que ainda não atingiram a maturidade
necessária para atuarem numa partida da Série (A) do Campeonato Brasileiro.
Brasileiros na Conmebol
Na sede da Conmebol em Luque (Paraguai), é
grande a movimentação das demais
associações de futebol, filiadas a Confederação Sul-Americana (CSF), no sentido
de que ocorra uma troca radical em toda a Comissão de Árbitros da entidade.
Quem esteve na Copa América do Chile, ouviu que o atual diretor da CA/CBF,
Sérgio Corrêa da Silva, é a pessoa com maior capilaridade entre os principais
dirigentes (CSF). O ex-árbitro, Wilson Luiz Seneme, que é instrutor da
Conmebol, também foi lembrado para compor a direção da Comissão de Arbitragem
dos homens de preto da (CSF).
Andino é o outro nome
Outra personagem que teve seu nome ventilado
para comandar a confraria do apito Sul-americano, nos corredores do hotel onde
estavam hospedados alguns dirigentes da Conmebol no torneio do Chile, foi o
atual diretor de árbitros da Associação Paraguaia de Futebol, o ex-assistente
Amélio Andino.
Árbitros em alta,
assistentes em baixa (1)
As novas diretrizes implementadas pela CA/CBF
e repassadas à arbitragem no Brasileiro deste ano, estão proporcionado avanços
significativos rodada após rodada ao futebol brasileiro. Maior tempo de bola em
jogo, decréscimo substancial do número de faltas, acabaram as “rodinhas” que
eram efetivadas pelos atletas a qualquer marcação dos árbitros, durante, no
intervalo e no final dos jogos e impôs um limite aos técnicos que eram useiros
e vezeiros em reclamações contra a arbitragem. Mas, há um problema: a sequência
de marcação errada do impedimento está crescendo jogo após jogo.
Árbitros em alta,
assistentes em baixa (2)
Não é só Gilvan Cavalcante Medrado do
Tocantis que está se equivocando sistematicamente quanto a Regra XI –
Impedimento. Enquanto os árbitros dentro das quatro linhas fazem fluir o jogo e
cumprem religiosamente as Regras de Futebol e a Circular nº 26/2015, aqueles
que trabalham fora das quatro linhas, os assistentes - estão errando e errando
feio quando se trata de definir se um atleta está impedido ou não.
Chamem os ex-assistentes (1)
Tenho observado a ausência de posicionamento correto
dos bandeiras em relação ao penúltimo defensor, falta de capacidade cognitiva,
deficiência na coordenação motora e acuidade visual, no momento de definir se um
atleta está mais próximo da linha de meta adversária; se está interferindo no
jogo: se está interferindo em um adversário ou ganhando vantagem por estar em
posição de impedimento.
Chamem os ex-assistentes (2)
Diante do crescente aumento de sinalizações inadequadas
no que concerne ao impedimento no Campeonato Brasileiro, seria de bom tom a
CA/CBF convidar Altemir Haussman, Edenilson Corona e Roberto Braatz, a melhor
trempe de assistentes que o futebol brasileiro já teve ao longo de todos os
tempos, para proferirem uma palestra aos bandeirinhas sobre a regra do
impedimento.
Chamem os ex-assistentes(3)
Haussman, Corona e Braatz são detentores de
Know-how respeitável e tenho certeza que se convidados para a missão aqui
mencionada, aceitariam e repassariam dados técnicos e macetes que aplicaram e vivenciaram
nas suas carreiras, fora das linhas demarcatórias do campo de jogo na marcação
do impedimento.
Arbitragem da Arena
Perguntei a dois interlocutores no Rio Grande
do Sul como explicar o crescimento
descomunal do árbitro Anderson Daronco (Fifa/RS), que apitou com correção no
domingo que passou, Atlético/PR 1 x 2 Fluminense/RJ. A resposta foi: tem
vocação, talento, humildade, e tem o acompanhamento jogo após jogo, de personagens
relevantes do apito gaúcho com Carlos Eugênio Simon e José Mocellin. E, por
ultimo, ouvi dos interlocutores - por ser a “menina dos olhos” da
arbitragem gaúcha, Daronco tem o carinho especial do Safergs que é presidido
pelo extraordinário Carlos Castro.
Arbitragem do ano
O trio de arbitragem composto pelo árbitro, Emerson
de Almeida Ferreira (CBF-1/MG), e os assistentes Guilherme Dias Camilo (Fifa/MG)
e Gilberto Castro Júnior (CBF-1/PE), apresentaram uma performance incontestável
no jogo Sport/PE 2 x 2 Palmeiras/SP. Foi sem dúvida alguma uma partida
eletrizante e com lances de altíssima dificuldade para a arbitragem. Melhor: Foi a arbitragem do Campeonato Brasileiro até o momento.
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